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Educação

Grupo de Alfabetização volta a funcionar na Catedral

Coordenadora geral do grupo, Maria Aparecida Miorali, a Cida da Catedral, explicou a importância da iniciativa para alunos e professores

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Inscrições podem ser realizadas diretamente na secretaria da igreja

O Grupo de Alfabetização da Catedral passa a funcionar novamente nas dependências da igreja no centro da cidade a partir de segunda-feira, 23. As aulas serão realizadas todas as segundas e quintas-feiras, das 14h às 16h. Todo o material usado nas aulas é fornecido pelo grupo para que os alunos que não tiveram a oportunidade do estudo possam ter uma segunda chance de se alfabetizar e também de se socializar.

Segundo a coordenadora geral do grupo, Maria Aparecida Miorali, a Cida da Catedral, o ano passado foi encerrado com 40 alunos no grupo em um espaço na Avenida Júlia da Costa. “Quem tiver o interesse em participar do Grupo de Alfabetização pode procurar pela secretaria da Catedral. As vagas são inesgotáveis, podem nos procurar o ano todo que conseguimos uma vaga”, informou Cida.

A oportunidade também se estende para quem começou e não terminou o Ensino Fundamental. “A pessoa que não terminou do 1.º ao 4.º ano pode retornar para as salas de aula, independente da idade que ela tiver, porque temos professores para dar um reforço e encaminhá-las depois para a EJA (Educação de Jovens e Adultos)”, explicou Cida.

O Grupo de Alfabetização é formado por professores aposentados que dedicam seu tempo à comunidade do litoral. “Com esse projeto conseguimos tirá-los de casa para uma atividade. Hoje, a gente não consegue mais ficar sem o grupo. Criamos também um grupo de convivência, em que os participantes podem conversar, falar sobre seus problemas e, na atividade, entra a alfabetização e, assim, eles têm mais interesse”, contou a coordenadora Cida.

As aulas serão realizadas na Catedral todas as segundas e quintas-feiras, das 14h às 16h

Segundo ela, não há um tempo específico para terminar a alfabetização. “A terceira idade é totalmente diferente das crianças no aprendizado. A criança grava rápido as coisas, já os idosos têm mais dificuldade, por isso não têm um tempo estipulado para que a pessoa aprenda, é no tempo de cada um”, garantiu Cida.

Atualmente, o grupo recebe também profissionais que já atuam no mercado de trabalho, mas que não foram alfabetizados. “Temos alunos que trabalham em empresas há anos e não sabem ler e escrever, sabem apenas desenhar o nome. Por isso, damos esse apoio para que eles consigam interpretar as coisas no seu trabalho. Temos alunos de Alexandra e de Pontal do Paraná também”, concluiu a coordenadora do grupo.

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