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Educação

Estudantes aderem ao movimento e já ocupam 13 escolas no litoral

Alunos são contra a MP que altera regras do Ensino Médio

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O movimento Ocupa Paraná registrou no final de quarta-feira, 11, um total de 167 escolas e duas universidades ocupadas por alunos em todo o Estado, os quais se manifestam contrários à reforma do Ensino Médio proposta pela Medida Provisória 746/16 do Governo Federal. Mesmo após as declarações do governador Beto Richa de que nenhuma mudança seria realizada sem antes existir uma discussão com os núcleos de educação, os estudantes decidiram promover o ato de se manter, em rodízio, trancados no interior das instituições e impedindo que aulas sejam dadas até que as reivindicações sejam atendidas.

Em Paranaguá, segundo o Núcleo Regional de Ensino (NRE), cinco colégios haviam sido ocupados até a quarta-feira (Instituto Estadual de Educação – IEE, Alberto Gomes Veiga, Arthur Miranda Ramos, José Bonifácio, Didio Viana). No litoral, a somatória chegou a 13. Em Morretes e Guaraqueçaba não houve adesão ao movimento.

Como forma de entender o que se passa no interior dos colégios, a reportagem da Folha do Litoral News conversou com um grupo de estudantes do Instituto Estadual de Educação, que vão continuar com a ocupação até que haja uma mudança nas medidas propostas pelo Governo Federal.

 

 

Para que sejam deliberados os assuntos relacionados à ocupação, os alunos se reuniram em assembleia, na noite de quarta-feira, para delinear as ações e os próximos passos a serem dados pelo movimento. “Ao todo, 160 alunos assinaram o documento de ocupação, sendo que 50 deles se revezam para manter a ocupação”, declarou o grupo.

No Colégio Alberto Gomes Veiga, os estudantes se manifestam por meio de oficinas e por shows que estão programados para acontecer, dentre eles de Reggae e de Samba, no sábado. Em todas as instituições, os estudantes dizem que a ocupação é por tempo indeterminado.

 

CONSELHO TUTELAR

O Conselho Tutelar informou, por telefone, que os menores de idade que estejam passando a noite no colégio devem ter a autorização, por escrito, dos pais. Caso não haja, o conselheiro fará contato com o responsável pelo menor, informando a situação e verificando se há ou não a liberação para tal procedimento. Em algumas instituições estão acontecendo reuniões com os pais dos alunos para que todos fiquem cientes dos direitos e deveres neste momento de manifestação da classe estudantil.

Em todas as escolas ocupadas, o Conselho Tutelar fez uma ata identificando quem são os líderes do movimento. A Patrulha Escolar adotou o procedimento de realizar um boletim de ocorrência da situação.

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