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Educação

Assembleia decide pelo fim da greve dos professores no Paraná

Escolas já foram desocupadas em Paranaguá e aulas retornam hoje

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Em decisão dividida durante assembleia realizada ontem, em Curitiba, a direção da APP-Sindicato recomendou o fim da paralisação dos professores no Estado. Ao todo, foram 724 votos favoráveis à permanência da greve e 719 pelo fim da paralisação. A greve dos professores teve início no dia 17 de outubro.

 

DESOCUPAÇÃO

De acordo com a App-Sindicato do Litoral, todas as escolas já estão desocupadas pelos alunos nos municípios do litoral após liminares expedidas pela Procuradoria Geral do Estado do Paraná, as quais determinaram a reintegração de posse dos colégios estaduais. Desta forma, em todas já é possível retornar as aulas.

 

 

O presidente da App-Sindicato do Litoral, Claiton Luís da Rocha, informou que a greve dos professores está suspensa e as aulas retornam hoje. “A assembleia pediu pela suspensão da greve e agora vamos ver se o governo irá cumprir a parte dele. A justiça já determinou a desocupação das escolas e voltaremos às aulas normalmente, apenas em Curitiba existe um colégio que não acatou a liminar da Justiça. No litoral, todos voltam hoje”, disse.

 

MOBILIZAÇÕES

Segundo a App-Sindicato, a suspensão da greve não significa que o calendário de mobilizações contra a retirada de direitos dos professores e estudantes encerrou.“A categoria não saiu satisfeita da assembleia, apenas foi aprovada a suspensão da greve”, afirmou Claiton, não descartando a possibilidade de uma nova greve, caso o governo não cumpra com o que foi prometido.

“Agradecemos o apoio que tivemos da comunidade durante a greve, dos alunos que nos apoiaram, pois os maiores prejudicados foram eles, pois possivelmente irá acabar o Ensino Médio noturno”, indicou o presidente do Sindicato no litoral.

Entre as reivindicações dos profissionais, de acordo com a categoria, está a ausência de pagamento da reposição da inflação no mês de janeiro, conforme o acordo no final da greve de 2015. Além disso, alguns profissionais também não receberam as promoções devidamente e, desta forma, ficaram abaixo do salário mínimo estadual. Ainda está em discussão a ausência de pagamento das progressões do plano de cargos e salários. A categoria também reivindica as mudanças previstas na Medida Provisória 746, que propõe a reforma do Ensino Médio, e na PEC 241, que congela os investimentos em educação e outras áreas por 20 anos.

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