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Polícia

Homem alvejado por disparos de arma de fogo na Vila Marinho teria agredido o filho de apenas 6 meses

Com lesões no rosto e no corpo, o bebê foi internado no Hospital Regional do Litoral. O pai da criança, que foi baleado, também foi conduzido para a unidade hospitalar

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Equipes da Polícia Militar foram acionadas no começo da noite de domingo, 14, pela equipe médica do Hospital Regional para registrar uma ocorrência de violência doméstica e familiar ocorrida no Jardim Figueira.

Os militares conversaram com a mãe de um bebê, de apenas 6 meses, que teria sido agredido pelo próprio pai, de 25 anos.

AMEAÇAS E AGRESSÕES

A mulher relatou que saiu de casa no final da manhã e ao retornar, no meio da tarde, teve uma discussão com o marido e foi ameaçada. Ela contou ainda que o companheiro colocou fogo em alguns objetos dentro do imóvel.

Neste momento, com a intenção de deixar a residência, a mulher pegou o filho no colo e percebeu que a criança tinha lesões no rosto e no corpo.

Ao indagar o marido sobre os ferimentos, ele disse para a mulher não sair de casa e que ficou bravo por ter sido acordado para cuidar do bebê.

Com a ajuda de amigos, a mulher levou o filho até a emergência da unidade hospitalar, onde permanece internada em observação.

TIROS

Diante da situação relatada, os policiais foram até a residência da família e não encontraram o autor das ameaças e possíveis agressões. As equipes procuraram o homem na casa de familiares e por algumas vias do bairro.

Durante as diligências, a viatura foi parada por populares e a guarnição informada que um indivíduo foi alvejado por vários tiros, na Rua das Paineiras, na Vila Marinho, na frente de um bar.

Ao chegar no endereço indicado, a vítima estava sendo atendida por socorristas do SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e apresentava um ferimento grave no rosto.
Enquanto registravam a ocorrência, os militares descobriram que o homem baleado era o pai do bebê que estava internado no Hospital Regional.

Estabilizado no local, o homem também foi conduzido para o pronto socorro da casa hospitalar.

Policiais militares permanecem no hospital fazendo a escolta dos envolvidos.

Nenhuma informação com relação a autoria do atentado a tiros ou a motivação foi apurada pelos militares. O caso vai ser investigado pela Polícia Civil.

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