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Meio Ambiente

Golfinho debilitado é atendido pelo LEC na baía de Guaratuba

Apesar do esforço das equipes, animal foi a óbito

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Foto: Divulgação/LEC-UFPR

No domingo, 26, o Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), através do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), realizou atendimento de um golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) que estava debilitado na baía de Guaratuba. Turistas acionaram o LEC após observarem o animal nadando de forma laterizada, com períodos longos na superfície e seguindo embarcações. No deslocamento do golfinho feito pelas equipes, ele acabou não resistindo e foi a óbito. A causa da morte está sendo investigada pelo LEC. 

De acordo com o LEC, após acionamento feito por turistas que estavam trafegando na baía de Guaratuba, a equipe se deslocou para atender o golfinho. “Ele nada lateralizado, era observado em períodos longos na superfície e seguia as embarcações. Chegando ao local nossa equipe técnica identificou que o animal estava encalhando nas áreas rasas de manguezais repetidamente e apresentava alterações no comportamento e frequência respiratória”, explica a assessoria.

“Uma equipe complementar multidisciplinar do PMP-BS/UFPR deslocou-se para o local em posse de todos os equipamentos para resgate e atendimento deste animal. Para o atendimento contamos com o apoio da Marinha do Brasil, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros e Iate Clube de Caiobá – um trabalho em rede como está previsto no PRAE, o Protocolo de atendimento de encalhe de animais marinhos no Paraná”, informa o LEC.

Segundo a bióloga e coordenadora do PMP-BS/UFPR, Dra. Camila Domit, a equipe em campo acompanhou o comportamento e sinais clínicos do animal e estruturou a logística para a contenção do golfinho e atendimento. “O procedimento foi realizado com responsabilidade e colaboração de todos em campo, sendo o animal contido e manejado para o transporte. Conforme avaliação veterinária, além das alterações já relatadas, o animal estava magro e com diversas doenças de pele, fatores que conjuntamente indicavam um quadro de debilidade crônica”, explica.

Morte e necropsia 

Animal estava nadando de forma laterizada, com períodos longos na superfície e seguindo embarcações, encalhando por vezes na área de mangue (Foto: Divulgação/LEC-UFPR)

Segundo o LEC, apesar de toda a logística e empenho dos profissionais para fazer o levar o golfinho ao Iate Clube, o animal acabou indo a óbito no deslocamento.  “A equipe transportou a carcaça para o Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise de saúde da fauna marinha na UFPR, onde será conduzida a necropsia e coleta de amostras biológicas. Conforme exposto pelo médico veterinário Fabio Lima, as informações sobre a causa da morte serão divulgadas em postagem posterior, após análise dos laudos dos exames feitos durante a necropsia”, acrescenta.

Com informações do LEC/UFPR

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