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Meio Ambiente

Com inverno, chegada de pinguins aumenta no litoral do Paraná

LEC explica recomendações a pessoas que encontrarem pinguins nas praias

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Foto: Arquivo - Prefeitura de Guaratuba

Com a chegada do Inverno, algo que ocorreu em 21 de junho, o litoral do Paraná registra um aumento na chegada de pinguins em suas praias. Em sua maioria, os animais que chegam à região são pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) que se encontram debilitados. Pensando nisso, no domingo, 3, o Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), divulgou uma série de orientações a moradores e turistas que avistarem pinguins nas praias paranaenses, com foco no respeito ao meio ambiente e à integridade física da espécie.

Antes de mais nada, a assessoria ressalta que é essencial entrar em contato com o PMP-BS pelo telefone 0800 642 3341 ou no  (41) 99213-8746 ao encontrar animais debilitados ou mortos nas praias da região. Outro ponto é fazer o isolamento da área. “Mantenha distância do animal e evite contato físico. Não tente devolver o pinguim ao mar. Ele pode estar cansado/debilitado”, completa.

“Não coloque o pinguim no gelo. Os pinguins que vem à praia em geral estão cansados e desidratados. Eles precisam de aquecimento e atendimento veterinário”, informa o LEC. Outra orientação é afastar animais domésticos dos pinguins. “Eles podem atacar, transmitir doenças, além de estressar o pinguim”, explica.

O PMP-BS afirma que não se deve alimentar nenhum espécime encontrado na praia. “Não tente alimentar o animal, ele pode demandar de alimentos específicos”, informa.

Pinguins precisam de atendimento do PMP-BS

Segundo a assessoria, “a grande maioria dos pinguins-de-magalhães que chegam ao Paraná estão debilitados, possivelmente por não conseguirem se alimentar adequadamente durante a migração”, detalha. “Os pinguins, diferentes de focas e lobos marinhos, não param na praia para descansar, quando encalham é porque precisam de cuidados médico-veterinário”, reforça, sobre a importância de que se acione o PMP-BS e o LEC por telefone. 

Com informações do LEC/UFPR e PMP-BS

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