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Meio Ambiente

10 pinguins-de-magalhães são devolvidos ao mar em Pontal do Paraná

Ação foi realizada pelo LEC, via PMP-BS, após resgate e reabilitação dos animais por dois meses

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Foto: LEC/UFPR - Divulgação

No dia 8 de outubro, o Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), divulgou a realização da soltura de dez Pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) em Pontal do Paraná, na praia do balneário Pontal do Sul. Os animais foram resgatados e reabilitados por dois meses pelas equipes do LEC, sendo soltos com presença da comunidade de Pontal do Paraná e turistas que acompanharam a ação.

“A comunidade pontalense pode acompanhar e se emocionar com este momento, além de receber diversas informações sobre nosso trabalho e as ações realizadas com a fauna marinha, através da nossa tenda de biodiversidade e sensibilização ambiental. As aves marinhas resgatadas ficaram em reabilitação por cerca de dois meses, sendo tratadas pela nossa equipe do LEC, responsável pelo trecho paranaense do PMP – BS, desenvolvido para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental das atividades da Petrobras”, informa a assessoria.

Segundo o LEC, os pinguins, em sua maioria, acabam apresentado um quadro de debilitação e desnutrição, algo que ocorre devido ao trajeto que percorrem com 4 mil quilômetros desde a Patagônia, na Argentina, até o litoral do Brasil, algo que inclui a costa paranaense e é feito pelos animais em busca de alimento. “O processo de migração consome muita energia dos animais, fazendo com que alguns fiquem debilitados e encalhem nas praias da região, principalmente os mais jovens, que são menos experientes e têm menor reserva energética para realizar esta jornada”, acrescenta.

Pinguins fazem trajeto de 4 mil quilômetros da Patagônia ao litoral brasileiro em busca de alimento (Foto: LEC/UFPR – Divulgação)

“Nossa equipe multidisciplinar resgata os animais debilitados que estão vivos e faz a reabilitação para tentar devolvê-los saudáveis à natureza. Depois do tratamento, são formados grupos de pelo menos oito pinguins para soltura, porque essa espécie possui comportamento natural de conviver em bandos, portanto, para garantir a sobrevivência e melhores condições de migração, são liberados sempre em grupos”, informa o Laboratório.

O que fazer ao encontrar pinguins e outros animais?

Segundo a assessoria, moradores e turistas, ao encontrar pinguins ou outras aves debilitadas ou mortas nas praias do litoral do Paraná, devem “acionar a equipe do PMP-BS/Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) do Centro de Estudos do Mar (CEM) da UFPR pelo 0800 642 33 41 ou pelo WhatsApp (41) 9 92138746”, finaliza o LEC.

Com informações do LEC/UFPR

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