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Educação

Prefeitura de Paranaguá entrega sala especializada para atendimento de crianças com dislexia

Transtorno afeta habilidades básicas de leitura e linguagem

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A Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Inclusão, realizou a entrega de uma sala especializada de intervenção na dislexia. A inauguração ocorreu na manhã de sexta-feira, 21, no CMAE (Centro Municipal de Avaliação Especializada). O espaço irá atender crianças da rede municipal de ensino diagnosticadas com o transtorno que afeta habilidades básicas de leitura e linguagem.

O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, lembrou que a Secretaria de Inclusão foi criada recentemente e já apresenta resultados no município. “Tenho certeza que essa sala irá ajudar muito as pessoas com dislexia e fico feliz de poder cuidar de Paranaguá em todos os setores. É um trabalho importante da Secretaria, sem falar da acessibilidade que estamos fazendo no centro para os cadeirantes. São poucas secretarias de inclusão no País, a nossa é a terceira, tem que ser audacioso em tirar do papel aquilo que é importante ao nosso povo”, afirmou Marcelo.

O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, ressaltou que a Secretaria de Inclusão é uma das poucas no País

A secretária Municipal de Inclusão, Camila Leite, declarou que já há estudantes aguardando para realizar os atendimentos. “Essa sala é especializada para atender crianças com dislexia da rede municipal de educação. Já temos 30 crianças com laudo para começar o atendimento com a terapia e estamos muito felizes de poder proporcionar algo a mais para as crianças do município. Essas crianças já passaram pelo diagnóstico da nossa equipe do CMAE e já tem o laudo fechado, esse programa irá ajudar muito no desenvolvimento deles na escola, na leitura e na escrita para que consigam acompanhar a classe”, disse Camila.

“Já temos 30 crianças com laudo para começar o atendimento com a terapia”, contou a secretária de Inclusão, Camila Leite

A sala de dislexia terá duas profissionais de psicopedagogia especializadas em educação especial. “A escola que percebe que a criança tem alguma dificuldade, encaminha ao CMAE para os especialistas, que fecham o laudo e vem para a sala de tratamento. Eles vão poder desenvolver a leitura e a escrita na sala por meio de jogos para poder acompanhar em sala de aula os outros colegas”, reiterou a secretária.

Sobre a dislexia

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno é específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. 

As crianças com dislexia na idade escolar podem apresentar alguns sinais como: dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita; pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras); desatenção e dispersão; dificuldade em copiar de livros e da lousa; dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.); desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de seus pertences; confusão para nomear entre esquerda e direita; dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc.; e vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas.

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