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Editorial

Vacina contra a gripe e a proteção dos idosos

A primeira fase da campanha privilegiou trabalhadores da saúde e idosos, que, mesmo finalizada essa primeira etapa, ainda podem se vacinar

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A campanha nacional contra a gripe entrou na sua segunda fase na segunda-feira, 2. Agora, crianças de seis meses a cinco anos podem receber o imunizante, assim como gestantes e puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades, entre outros. Com destaque para os trabalhadores portuários, que nesta fase também já podem se proteger da influenza.

A primeira fase da campanha privilegiou trabalhadores da saúde e idosos, que, mesmo finalizada essa primeira etapa, ainda podem se vacinar. É válido ressaltar essa informação, pois a cobertura vacinal dos idosos no Brasil ainda está longe do esperado, como especialistas já afirmaram. Até a sexta-feira, 29, dos 30,2 milhões de idosos, 8,2 milhões haviam sido vacinados, o que corresponde a apenas 27% do total. No ano passado, a cobertura vacinal dos idosos não alcançou a meta estipulada de 90%. 

Por isso, é importante que a população esteja consciente sobre a necessidade de se vacinar contra a gripe. A atual versão da vacina protege contra os três subtipos da gripe que mais circularam no ano anterior. Neste não, a versão protege contra três tipos de vírus (H1N1, H3N2 e a cepa B), sendo que, em janeiro de 2022, o Paraná declarou epidemia de H3N2, após aumento de casos confirmados da variante. A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) declarou o fim dessa condição no dia 30 de março, com a queda dos casos.

A atualização anual da vacina garante mais proteção a população e protege os públicos mais vulneráveis que podem sofrer um agravamento do quadro, se infectado. Portanto, agora cabe a cada família conscientizar seus idosos e incentivá-los a irem até a unidade de saúde mais próxima e se cuidar para que possam viver mais e com mais qualidade de vida.

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