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Editorial

Redução da mortalidade materna e o acesso à saúde

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a mortalidade materna é um problema mundial e “inaceitavelmente alta”

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Nesta semana, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) apresentou o Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior na Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Um dos destaques ficou por conta do índice de mortalidade materna, que teve queda de 82% no Estado neste ano em comparação com o ano anterior. Foram registrados 31 óbitos maternos, contra 178 ao longo de todo o ano de 2021. 

Os resultados dessa redução são atribuídos aos investimentos aplicados desde o pré-natal até o nascimento dos bebês. O Ministério da Saúde define como morte materna a que ocorre durante a gestação ou em 42 dias após o nascimento do bebê, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou, ainda, por medidas em relação a ela. Desta forma, entre as causas principais estão hipertensão, hemorragia, infecções e doenças cardiovasculares.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a mortalidade materna é um problema mundial e “inaceitavelmente alta”. Estima-se que muitas mulheres morrem todos os dias por complicações relacionadas à gravidez ou ao parto em todo o mundo. Normalmente ocasionadas por ambientes com poucos recursos e que, portanto, poderiam ser evitadas se o acesso à saúde fosse mais amplo e facilitado.

Por isso, muitas vezes, a mortalidade materna indica como está a saúde nas localidades, a realidade socioeconômica de cada região e a qualidade de vida da população feminina. No Paraná, a Linha de Cuidado Materno Infantil, da Sesa, tem o objetivo de fornecer essa assistência, desde o acompanhamento no pré-natal até o primeiro ano de vida da criança. Que ações como essa sejam intensificadas para que o Paraná se torne referência para a redução desses casos.

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