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Editorial

Programa Família Acolhedora e a diferença na vida de crianças e adolescentes

Paraná é o Estado com o maior número de famílias acolhedoras

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O Programa Família Acolhedora tem feito a diferença na vida de muitas crianças e jovens no País e o Paraná se destaca por viabilizar a ideia em vários municípios, se tornando o Estado com o maior número de famílias acolhedoras. Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostram que, dos 503 municípios do País que adotam esse modelo para receber crianças e adolescentes em situação de risco social, 114 são paranaenses. 

Este tipo de acolhimento não se trata de adoção. O programa é voltado para crianças e adolescentes, afastados da família por medida de proteção, em residências de famílias acolhedoras, previamente cadastradas. Essas recebem as crianças e adolescentes em suas casas e cuidam delas enquanto não há o retorno para suas famílias de origem.

Do contingente de aproximadamente 30 mil crianças em situação de acolhimento em abrigos ou em famílias acolhedoras no Brasil, 33,8% possuem idade entre 0 e seis anos. O que revela a necessidade de mais políticas públicas, cuidados e garantia dos direitos de crianças pequenas. 

Para quem se interessar pelo programa, Paranaguá já aderiu ao Família Acolhedora por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). Em julho desse ano, dez novas famílias passaram por uma capacitação, ampliando o número de crianças atendidas. Naquela data já eram 30 famílias cadastradas no programa e dez crianças e um adolescente acolhidos.

Essa foi uma maneira encontrada para que esses menores convivam em um núcleo familiar cercado por respeito, amor, compreensão e com condições que favoreçam o seu desenvolvimento e aprendizagem. Por isso, que a iniciativa cresça ainda mais, continue alcançando bons resultados no Estado e também em Paranaguá.

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