Editorial
Ponte de Guaratuba, vitória no STF e avanço da obra essencial para o litoral do Paraná
É importante prezar pela legalidade com uma fiscalização contínua de qualquer obra pública, bem como também é essencial entender as necessidades da população e de benfeitorias que prezam pelo desenvolvimento da região. Um esforço de todos os entes estatais, jurídicos e ambientais deve ser feito, com respeito às leis, diálogo e compreensão, para que a Ponte de Guaratuba, com um investimento de R$ 386 milhões no litoral, se concretize o mais rápido possível
Quando se fala em necessidade em infraestrutura e desenvolvimento no litoral do Paraná, uma das principais obras defendidas pela população (se não a mais) é a construção da ponte de Guaratuba. São milhares/milhões de moradores e turistas que sofrem com esta ausência que não é mais justificada. O ferry -boat não dá mais conta de uma demanda tão grande de veículos, principalmente em feriados, finais de semana e temporada de verão, que precisam chegar até Guaratuba, mas que esbarram em filas e em atraso por diversos motivos.
O Governo do Estado sabe desse problema e tratou a construção da ponte de Guaratuba como prioridade. Esta não é mais uma questão política, é uma demanda popular urgente. Não são só os turistas os prejudicados, são também moradores do litoral que sofrem ainda mais os transtornos da ausência da ponte. Para chegar em casa, ir trabalhar, receber atendimento médico, consumir na região, entre outros motivos, não é justificável ter que esperar a balsa. É necessário um transporte rápido e eficaz que só se dará por meio deste equipamento público atravessando a baía de Guaratuba, com sustentabilidade, segurança, tecnologia e respeito aos cidadãos.
Além das vitórias contínuas nos últimos anos, com a Ponte de Guaratuba estando atualmente em fase de projeto ,com consórcio contratado elaborando relatórios de engenharia e diversos levantamentos que avançam para que a obra enfiem inicie, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu importante validade jurídica à obra na quarta-feira, 13. A presidente da Suprema Corte, ministra Rosa Weber, indeferiu pedido de liminar do Tribunal de Contas do Estado (TCE) contra o edital das obras, que já estão com projeto executivo em andamento, acolhendo argumentos do Governo do Estado, com detalhes da decisão em matéria divulgada nesta edição.
É importante prezar pela legalidade com uma fiscalização contínua de qualquer obra pública, bem como também é essencial entender as necessidades da população e de benfeitorias que prezam pelo desenvolvimento da região. Um esforço de todos os entes estatais, jurídicos e ambientais deve ser feito, com diálogo e respeito às leis, para que a Ponte de Guaratuba, com um investimento de R$ 386 milhões no litoral, se concretize o mais rápido possível. A benfeitoria terá quatro faixas de tráfego, ciclovias e calçadas, permitindo a passagem não só de veículos, mas também de pedestres e ciclistas, com comprimento de mais de 1,2 mil metros que superará uma distância de décadas em prol do avanço do litoral.
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