Os maiores números de casos de dengue no Paraná, historicamente, são registrados nos meses de março, abril e maio. Por isso, as autoridades de saúde pedem atenção da sociedade para redobrar os cuidados dentro de casa, com a remoção de objetos que podem ser criadouros do mosquito transmissor da doença.
A presença de calor e chuva forma um ambiente propício para o desenvolvimento das larvas do mosquito, aumentando a infestação. Este clima é uma característica presente em Paranaguá e, recentemente, muitos moradores já têm notado o grande número de mosquitos em todas as regiões. O último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) comprova que os municípios do litoral estão infestados. Com isso, o controle da doença se torna ainda mais difícil. O litoral do Paraná tem 109 casos prováveis de dengue, 19 confirmados e um caso de “Dengue com Sinal de Alarme”.
O caminho para evitar a ampliação no número de casos e reduzir a infestação do mosquito já é de conhecimento de todos. O hábito de conferir o quintal rotineiramente para verificar a presença de objetos que possam acumular água, mesmo que pequeno, é o que pode fazer a diferença e determinar como serão os próximos meses no Estado. O cuidado deve ser de toda a população para evitar a doença, para que se possa passar por esses meses sem sobrecarga no sistema de saúde local e sem fatalidades.
Não se trata de uma doença nova, por isso os meios para combatê-la estão ao acesso de todos. A atenção nos últimos dois anos esteve voltada para a prevenção da Covid-19, que até pouco tempo mostrava um cenário desfavorável para o controle da enfermidade, mas não se pode esquecer das outras doenças, principalmente quando se fala de dengue, que também exige medidas de prevenção.