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Editorial

A prevenção depende de todos

A emissão da mensagem sobre os cuidados para prevenir as doenças é falha ou a falha está nas atitudes do ser humano?

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Muito tem se falado sobre a necessidade da compreensão e envolvimento da sociedade para que o combate ou controle de doenças seja efetivo. Os resultados obtidos somente com ações das autoridades municipais e estaduais, com a publicação de decretos, adoção de medidas importantes e campanhas orientativas, são mínimos. Todo o esforço só faz sentido se houver o entendimento da comunidade sobre a necessidade de cuidar da sua saúde e de seus familiares.

No entanto, incumbir esse pensamento entre os cidadãos tem se mostrado uma tarefa cada vez mais árdua. Tomar vacinas, eliminar entulhos dos quintais e usar máscara em tempos de pandemia são atitudes que deveriam ser básicas e respeitadas por todos. Mas, infelizmente, não é isso que os dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) revelam.

Prova disso é o reaparecimento de doenças preveníveis por vacinas que por um tempo foram consideradas erradicadas, assim como o crescente número dos casos de dengue e de Covid-19. A emissão da mensagem sobre os cuidados para prevenir as doenças é falha ou a falha está nas atitudes do ser humano?

Apesar de não ser protagonista no momento, há de se lembrar que a dengue já vitimou muitas pessoas em Paranaguá entre os anos de 2015 e 2016, um período de epidemia marcado pelo sofrimento de muitas famílias no litoral. Ainda assim, alguns anos depois, é possível ver quintais com acúmulo de objetos, o que propicia a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Qual aprendizado foi tirado dessa situação? É preciso rever as atitudes, principalmente quando se trata da saúde da população.

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