As Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio, que estavam programadas para acontecer em 2020, ocorrerão em 2021, devido à pandemia da Covid-19, e trazem para a humanidade esperança com a união dos povos por meio do esporte e possível retorno à normalidade em breve. Apesar das medidas sanitárias e limitação de público nos Jogos, que demonstram que a crise sanitária ainda não foi totalmente superada, poderemos torcer, de longe, por atletas parnanguaras que levarão ao Japão um pouco da cidade-mãe do Paraná.
Uma das atletas será a Ágatha Rippel, jogadora de vôlei de praia feminino, que ocupou o local mais alto do pódio na última etapa do Circuito Mundial. Não é de hoje que Ágatha representa brilhantemente Paranaguá e o Brasil. A medalhista olímpica disputará o Ouro nas Olimpíadas ao lado de Duda Lisboa. Outro esportista que é um símbolo de superação é o Marcelo dos Santos, que disputará as Paralimpíadas após convocação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O atleta disputará os Jogos de Tóquio na modalidade de bocha paralímpica, com a esperança de conquista histórica. Tanto Ágatha quanto Marcelo são medalhistas olímpicos pela Rio 2016.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio acontecerão entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021, enquanto os Jogos Paralímpicos ocorrerão entre os dias 24 de agosto a 5 de setembro. As duas competições internacionais trazem consigo mais do que a mera prática esportiva, mas um simbolismo único de irmandade entre as nações e de superação dos seres humanos, algo que extrapolou o esporte, visto o enfrentamento da Covid-19 que, da mesma forma, diante das dificuldades e de tantas mortes, nos demonstrou claramente que a humanidade é uma só.
A representatividade de Ágatha Rippel e Marcelo dos Santos indo aos Jogos de Tóquio extrapola a questão esportiva local. Ambos representam claramente a alma aguerrida do povo parnanguara. Superam dificuldades com dedicação e respeito aos seus adversários. Comemoram as vitórias e aceitam as derrotas de cabeça erguida, aprendendo com erros e acertos, como deve ser no dia-a-dia de cada um de nós. Eles não são apenas exemplo como atletas, mas também como cidadãos, pelos seus projetos e dedicação ao esporte na cidade-mãe do Paraná.
À Ágatha e ao Marcelo o nosso respeito, a nossa torcida e o nosso orgulho. Vocês trazem esperança a todos nós parnanguaras em tempos tão difíceis.