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Editorial

Entender a priorização da vacina contra Covid-19 é ter senso humanitário e científico

É necessário que a imunização seja acelerada no Brasil, com importação ou produção de um número maior de vacinas contra a Covid-19, algo que aumentará cada vez mais os grupos prioritários alcançados pela vacinação, posteriormente chegando até o público em geral

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Entender a priorização da vacina contra Covid-19 é ter senso humanitário e científico

Nesta semana, foi iniciada no Brasil a vacinação de idosos acima de 90 anos e acamados contra o Coronavírus. A Folha do Litoral News esteve cobrindo o primeiro imunizado nesta etapa de vacinação, um senhor idoso que está na cama por ter sofrido um AVC. Na pauta, foi fácil compreender o motivo do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) definirem essas pessoas entre os grupos prioritários: são eles que correm mais risco de morrer ou ser internados em estado grave em decorrência da enfermidade.

Mais do que o risco de óbito e de ficar internado, os grupos prioritários levam em conta os profissionais da saúde neste primeiro momento, afinal são eles que estão na linha de frente e correm o risco mais sério de contágio. Apesar de tudo isso, há pessoas que acreditam que a definição de grupos prioritários é criada sem nenhum critério, como se fosse uma ideia discutida brevemente levando a opinião e não a ciência em conta. Se engana quem pensa desta forma: a sequência de vacinados segue estritamente o que é definido pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde (MS), que possui base em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ou seja, os grupos prioritários foram definidos por cientistas, médicos, profissionais da saúde, entre outros especialistas que há anos e, em muitos casos, há décadas, atuam na imunização das mais diversas doenças e enfrentamento às mais variadas questões sanitárias. 

É necessário que a imunização seja acelerada no Brasil, com importação ou produção de um número maior de vacinas contra a Covid-19, algo que aumentará cada vez mais os grupos prioritários alcançados pela vacinação, posteriormente chegando até o público em geral. A expectativa é que este impulsionamento seja dado nas próximas semanas, pois materiais para produção das vacinas estão chegando ao Brasil, assim como está havendo a facilitação da vinda de mais tipos de vacinas pela Anvisa.

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