Desde março de 2020, o Brasil se vê em um universo paralelo, em que um vírus, invisível e minúsculo, tirou e tira vidas humanas de forma contínua. Com o avanço da pandemia da Covid-19, a ciência divulgou mecanismos para prevenir a doença, que ainda não tem cura, e um dos principais é o uso de máscaras pelas pessoas, algo que já ocorreu em outras situações pandêmicas no decorrer da história, como pandemia da gripe em 1918.
Decretos e leis foram criadas no Paraná e em Paranaguá, por volta de abril, dispondo sobre a obrigatoriedade do uso do item de proteção. A máscara funciona como um bloqueio para o vírus que contamina pelas vias respiratórias. Além de campanhas de conscientização, há previsões de multa para quem desrespeitasse a medida, entretanto, mesmo com tudo isso, há pessoas que ignoram os critérios científicos/coletivos e insistem em não utilizar a máscara ou usar de forma errada o equipamento.
Muito se diz que a pandemia veio para mostrar o senso de fraternidade da sociedade humana com atos de respeito e amor ao próximo, como no exemplo do trabalho árduo dos profissionais da saúde, isso é verdade, porém, há também outro lado: o desdém à ciência e a falta de sensibilidade perante a dor da morte e da gravidade da Covid-19, que matou e segue matando. Exemplos claros são a falta de utilização da máscara por algumas pessoas em ambientes coletivos, as aglomerações e tantos outros desrespeitos que podem ser vistos diariamente.
Usar a máscara é um ato simples, trata-se de apenas mais uma vestimenta a ser incorporada por nós neste período de crise sanitária. Muito mais desconfortável que um adereço no rosto é ter que ser internado com uma doença sem cura, perder a vida ou observar a morte de familiares, amigos e colegas. É possível viver com distanciamento, uso de máscaras e higiene. A pandemia não acabou apenas porque você está cansado dela. Afinal, todos estamos cansados, porém prosseguimos firmes, crentes na vacina e em tempos melhores.