O avanço da educação pública vai muito além da ação do Poder Público, ele possui relação direta também com a sociedade civil. Pais e responsáveis devem ser participativos nas escolas, sabendo os caminhos que serão adotados no modelo de gestão, bem como estando atentos à evolução dos seus filhos, compreendendo que a educação não é um papel apenas do Estado, ela também é uma missão contínua familiar e social.
Na última semana, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEED), lançou edital referente à consulta pública que determinará a adesão ou não de escolas estaduais do ensino regular para o modelo cívico-militar já em 2024. O litoral terá duas unidades públicas de ensino que poderão realizar esta adesão, com consulta que será feita nesta semana, na terça-feira, 28, e na quarta-feira, 29, onde professores, funcionários e pais, assim como alunos acima de 16 anos, irão decidir, em votação, se as escolas passarão a ser cívico-militares no próximo ano. Participam desta consulta os colégios estaduais Regina de Mello, em Paranaguá, e Sertãozinho, em Matinhos.
O Estado ressalta que o modelo educacional adotado nas escolas cívico-militares mescla uma gestão civil com a presença de profissionais militares da reserva no dia-a-dia dos colégios e em sua administração, visando um ambiente mais cívico e com desenvolvimento integral dos estudantes. Este modelo foi instituído no Paraná em 2020.
A Secretaria de Educação ressalta que o modelo cívico-militar proporciona ampliação do aprendizado com aumento de quantidade de aulas, melhora a qualidade do ensino com aulas adicionais de matemática, português, bem como com a unidade curricular de cidadania e civismo, inclusive com conhecimento de leis, da Constituição Federal, do funcionamento dos três poderes e de valores como cidadania, ética e respeito ao próximo. É essencial compreender que a educação é o caminho para o futuro, é nela que reside a esperança de dias cada vez melhores, de cidadãos que formem no futuro uma sociedade democrática, ética, com valores íntegros e de respeito às diferenças que nos fazem mais fortes como País e sociedade.