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Editorial

Coberturas vacinais e a necessidade de conscientização

Algumas vacinas devem alcançar até 95% da população infantil, mas não estão chegando aos índices desejados no País

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As baixas coberturas vacinais da população, especialmente crianças, tem feito um alerta para as autoridades de saúde nos últimos anos. Algumas vacinas devem alcançar até 95% da população infantil, mas não estão chegando aos índices desejados no País. A baixa cobertura da vacina contra o sarampo, por exemplo, não alcançou a meta esperada, fazendo com que o sistema de saúde reforçasse a importância desta imunização para que a doença não volte a assolar a população.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença continua a ser uma das principais causas de morte entre crianças pequenas em todo o mundo, mesmo já existindo uma vacina segura e eficaz. Aproximadamente 110 mil pessoas morreram por sarampo em 2017, sendo a maioria crianças com menos de cinco anos.

Sendo assim, é válido destacar que no Brasil a dose contra o sarampo, que está inclusa na vacina Tríplice Viral, que também protege da caxumba e da rubéola, assim como várias outras doses recomendadas pelo Programa Nacional de Imunização, estão disponíveis gratuitamente na unidade de saúde mais próxima.

Seja pela pandemia que causou um distanciamento pela população de outros serviços de saúde necessários e de rotina, seja pela desinformação disseminada sem critérios científicos e conhecimento embasado na internet, não há mais motivos para não levar as crianças até as unidades de saúde.

Que os pais voltem a se conscientizar sobre a importância dessas campanhas de imunização que iniciaram na semana passada em todo o País, que objetivam proteger crianças e trabalhadores de saúde do sarampo e crianças, idosos e outros públicos prioritários contra a Influenza. É um ato simples, que salva muitas vidas e que tem eficácia indiscutível para a saúde coletiva.

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