Um telefonema com a notícia de que um doador foi encontrado é o início da mudança de vida de muitas pessoas pelo País. Os transplantes de órgãos, que tiveram uma baixa considerável devido a pandemia nos últimos anos, foram retomados para devolver a esperança de uma qualidade de vida melhor para pacientes que esperam por essa notícia.
O mês de setembro é destinado a conscientização sobre a prevenção ao suicídio (Setembro Amarelo) e também sobre a doação de órgãos (Setembro Verde). E o Paraná se destaca no número de transplantes devido ao esforço realizado para que a fila de pacientes diminua. O Hospital responsável pelos transplantes em Curitiba tem 72% de entrevistas com as famílias convertidas em doações; além de ter 28% de doações efetivadas em todo o Brasil.
Qualquer pessoa pode se tornar doador, basta manifestar esse interesse à família. Os doadores podem ser falecidos, após a confirmação de morte encefálica, o que ocorre normalmente em decorrência de traumas ou doenças neurológicas graves; ou doadores vivos. De acordo com o Sistema Estadual de Transplantes do Paraná, qualquer pessoa saudável pode ser doadora em vida de um dos seus rins ou parte do fígado para um familiar próximo (até 4.º grau consanguíneo).
O que busca efetivamente a campanha do Setembro Verde, por meio da iluminação de monumentos nesta cor, eventos, homenagens e ações educativas; é ampliar o número de pessoas que se declaram doadoras. Isso só pode ser feito por meio da divulgação das informações sobre o assunto para a população e a campanha pode ser uma oportunidade para que isso aconteça de forma esclarecedora, enfatizando e disseminando a importância da doação de órgãos pelo País.