conecte-se conosco

Editorial

Baixa cobertura vacinal e o alerta à população

É necessário completar o esquema vacinal com todas as vacinas preconizadas pelo PNI e disponíveis em todo o País gratuitamente

Publicado

em

editorial

Várias vacinas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) não alcançam o percentual recomendado de imunização e considerado seguro para a proteção da população contra várias doenças. No ano passado, o Paraná atingiu 85,71% da meta de imunização da vacina Meningocócica C (indicada para crianças menores de um ano). Quanto a vacina ACWY (incorporada em 2020 e atualmente destinada a adolescentes de 11 a 14 anos), o registro de 2022 indica 116,6 mil aplicações dentro da estimativa de 600 mil adolescentes nessa faixa etária, menos de 20% da população-alvo.

A região Oeste do Paraná registrou um surto de meningite e chama a atenção para que as coberturas vacinais atinjam o percentual de proteção que varia para cada dose ofertada. A orientação é para que não só bebês e crianças sejam vacinadas, o que é muito importante, mas também adolescentes, adultos e idosos procurem pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para verificarem se há alguma dose faltante na carteira de vacinação. É necessário completar o esquema vacinal com todas as vacinas preconizadas pelo PNI e disponíveis em todo o País gratuitamente.

Neste ano, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) comemorou 50 anos como o primeiro programa de imunizações estruturado da região das Américas. Ou seja, o Brasil foi e ainda é referência no aspecto da vacinação de sua população. Várias doenças foram erradicadas no País por meio do programa, mas com a baixa cobertura, algumas podem voltar. E, se é uma experiência exitosa e exemplo para outros países, deve ser sempre incentivada na sociedade para que se evite novos surtos e problemas relacionados ao atendimento na saúde pública.

Em alta

plugins premium WordPress