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Editorial

Aumento da violência doméstica durante pandemia e como enfrentar este mal

O silêncio não é uma opção e os crimes ocorridos em ambiente domiciliar devem ser denunciados pelas vítimas, mas também por testemunhas, sejam eles vizinhos ou pessoas próximas

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O isolamento social necessário em tempos de pandemia da Covid-19 fez com que os casos de violência doméstica contra principalmente mulheres, bem como crianças, idosos, adolescentes e pessoas com deficiência, aumentassem nos últimos meses. Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH), as denúncias recebidas, em abril, deste tipo de crime pelo canal 180 aumentaram quase 40% em comparação ao ano passado. 

Na quarta-feira, 8, foi sancionada a Lei de combate à violência doméstica durante a pandemia. A medida prevê ampliação do enfrentamento a este tipo de crime nos lares brasileiros, com atendimento de mulheres vítimas da violência doméstica por meio on-line ou telefônico.

O silêncio não é uma opção e os crimes ocorridos em ambiente domiciliar devem ser denunciados pelas vítimas, mas também por testemunhas, sejam eles vizinhos ou pessoas próximas. Para isso, a União oferta os canais de atendimento da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, o Disque 100, o Ligue 180 e o aplicativo Direitos Humanos Brasil.

O isolamento social não pode ser um período da exclusão da responsabilização de criminosos que, se aproveitando do sigilo domiciliar, agridem, estupram, ameaçam e, muitas vezes, matam. Em uma sociedade sadia e fraterna, as mulheres deveriam estar a salvo em suas casas, mas não é isso que ocorre no Brasil e no mundo há muito tempo.

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