Os relacionamentos familiares sempre entraram na pauta das conversas, mas nos últimos meses, essa convivência tomou ainda mais significado devido ao período de pandemia, que fez com que muitas famílias ficassem isoladas em casa. Para algumas pessoas, o período foi uma oportunidade de estar mais perto de filhos, por exemplo, fazendo com que mais atividades fossem realizadas em conjunto, aproximando e fortalecendo as relações.
Embora este seja um ganho em alguns casos, em outros esses relacionamentos se tornaram complicados e o contato mais próximo tem resultado em desentendimentos, aumentando a irritação e a ansiedade que já são sentimentos gerados por este momento.
Há de se lembrar também das diversas dificuldades que as famílias enfrentam atualmente, como o medo de perder a renda, de não conseguir passar o conteúdo das aulas para as crianças e de não dar conta de todo esse desgaste físico e emocional que a pandemia apresenta.
Para entender melhor esse cenário, a Folha do Litoral News traz hoje uma matéria com um psicólogo, o qual mostra que todos estão ansiosos e, de alguma forma, transferem isso para seus relacionamentos. Ele fala também da importância de entender o desequilíbrio e não ficar buscando um ideal de bem-estar, o que poderia aumentar a autocobrança.
Certamente, a pandemia exigiu que cada um cuidasse mais da sua saúde física, evitando a infecção pelo novo Coronavírus. Mas, paralelo a isso, a saúde mental tomou uma proporção ainda maior nos dias de hoje. É preciso que as famílias saiam bem de todo esse turbilhão vivido nos últimos meses.
