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Editorial

A pandemia continua, assim como a necessidade de prevenção e a importância da vacinação

Enquanto a pandemia não é definitivamente controlada, algo que será atestado futuramente por órgãos científicos e pelo Poder Público, devemos prosseguir com as medidas de prevenção, mesmo após 15 dias de tomarmos duas doses ou a dose única da Janssen. Portanto, uso de máscara, distanciamento e responsabilidade são alicerces que devemos ter na sociedade em prol da vida de todos. Nunca é demais ressaltar que a vacinação é um pacto coletivo sanitário, pois quanto mais pessoas estiveram imunizadas, mais fechamos o cerco contra o vírus

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Iniciamos a semana com informações preocupantes. O boletim do Hospital Regional do Litoral (HRL) confirmou que quatro pessoas morreram em decorrência da Covid-19 entre a quinta-feira, 19, e o fim de semana. Apesar de a pandemia ter reduzido índices de internação e óbitos nas últimas semanas, ela prossegue ativa, assim como a circulação do vírus, algo que se soma à proximidade da variante Delta com o litoral, que ainda não teve casos confirmados da cepa. Parece que há pessoas que decidiram se auto-enganar e acreditar que a crise sanitária e econômica foi superada. Infelizmente, não acabou, e seu controle está atrelado diretamente à forma que nós, cidadãos, lidamos com a prevenção ao vírus e com a adesão à campanha de vacinação.

Não é hora de colocarmos a perder todos os avanços obtidos com a vacinação contra a Covid-19 acelerada em Paranaguá e no litoral nos últimos meses. Para isso, devemos nos imunizar não somente com a primeira dose, mas também com a segunda dose das vacinas oferecidas pelo SUS e municípios à toda a população. Não escolhendo marca de vacina, logicamente, afinal de contas todos os imunizantes que estão sendo aplicados no braço da população são eficazes e aprovados pela Anvisa. Quanto mais avançamos na imunização, mais a pandemia será controlada.

Uma prova da eficácia dos imunizantes foi trazida pela Fiocruz na última semana, onde estudo desenvolvido pela Universidade de Oxford atestou que os imunizantes AstraZeneca e Pfizer protegem contra a variante Delta, principalmente quando as duas doses são tomadas. Da mesma forma, estudos científicos feitos pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da província de Cantão (Guangdong) e o denominado de Sisonke, realizado na África do Sul, atestam a eficácia contra a cepa em questão das vacinas CoronaVac e Janssen. Portanto, não caia em “fake news” de que vacina não faz nenhuma diferença. Faz sim. Elas salvam vidas, isso está cientificamente comprovado com redução drástica das chances de internação e óbito decorrente da doença.

Enquanto a pandemia não é definitivamente controlada, algo que será atestado futuramente por órgãos científicos e pelo Poder Público, devemos prosseguir com as medidas de prevenção, mesmo após 15 dias de tomarmos duas doses ou a dose única da Janssen. Portanto, uso de máscara, distanciamento e responsabilidade são alicerces que devemos ter na sociedade em prol da vida de todos. Nunca é demais ressaltar que a vacinação é um pacto coletivo sanitário, pois quanto mais pessoas estiveram imunizadas, mais fechamos o cerco contra o vírus e menor será a sua circulação, algo que todos nós queremos que ocorra o mais rápido possível, pelo bem da vida de todos e pela retomada econômica no litoral e no Brasil.

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