Editorial

A chegada da varíola dos macacos no Paraná e o monitoramento da doença

Estratégias têm sido adotadas pelos Estados e, agora, pelo Paraná, que tem uma nota orientativa sobre o fluxo assistencial para os casos suspeitos ou já confirmados

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No dia 9 de junho, o Brasil registrou o primeiro caso da varíola dos macacos no País. Se tratava de um homem, de 41 anos, que viajou à Espanha e Portugal, e que permaneceu em isolamento no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo. Quase um mês depois, no último domingo, dia 3, a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa) confirmou o primeiro caso no Estado. O paciente é um homem de 31 anos, morador em Curitiba, que esteve em São Paulo. Além disso, outros dois casos são monitorados no Paraná.

O Ministério da Saúde afirmou que tem se articulado com as secretarias de saúde dos Estados para monitorar o surgimento de novos doentes e rastrear com quem tiveram contato próximo. Com a pandemia de Covid-19 ainda em curso, as autoridades de saúde e a população terão que saber lidar com a nova doença a fim de controlar a transmissão. 

Nos últimos meses houve um surto da doença na Europa e nos Estados Unidos. Apesar disso, autoridades sanitárias mundiais têm afirmado publicamente que o contágio da varíola dos macacos é menor que o da Covid-19, assim como a ocorrência de casos graves da doença.

No entanto, é necessário que os protocolos sejam seguidos, principalmente aqueles relacionados ao isolamento dos infectados nos hospitais. Os sintomas podem ser semelhantes a outras doenças como varicela e sarampo, prevenidas por vacina no País. Mais uma vez, o maior risco de agravamento acontece em pessoas imunossuprimidas, que já possuem alguma doença em tratamento, gestantes, idosos e crianças abaixo de oito anos.

Dessa forma, estratégias têm sido adotadas pelos Estados e, agora, pelo Paraná, que tem uma nota orientativa sobre o fluxo assistencial para os casos suspeitos ou já confirmados. O que se espera é que as orientações possam ser executadas com excelência para garantir o atendimento e evitar novos casos.

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Gabriela Perecin

Jornalista graduada pela Fema (Fundação Educacional do Município de Assis/SP), desde 2010. Possui especialização em Comunicação Organizacional pela PUC-PR. Atuou com Assessoria de Comunicação no terceiro setor e em jornal impresso e on-line. Interessada em desenvolver reportagens nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, inclusão, turismo e outros. Tem como foco o jornalismo humanizado.