conecte-se conosco

Economia

Professora de economia sugere alternativas para lidar com a inflação

Gastos com alimentação e transporte são os atuais vilões dos consumidores

Publicado

em

Não há quem ainda não tenha percebido o impacto da inflação no orçamento familiar. Nos últimos meses, os gastos com alimentação, transporte e energia elétrica, por exemplo, subiram e os consumidores têm usado da criatividade para conseguir driblar os valores que, muitas vezes, não cabem mais nos bolsos.

A previsão do mercado financeiro é de que a inflação não desacelere tão cedo. Por isso, a saída é buscar alternativas para não ficar no vermelho. A professora de economia do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Lívia Maria dos Santos, afirmou que os gastos com transporte e alimentos têm pressionado mais a inflação.

Alimentação

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa foi a maior variação para o mês de agosto desde o ano de 2002. No ano, o índice acumulou alta de 5,81% e, em 12 meses, de 9,30%. 

“Alimentos sofrem ainda com a influência do rompimento da cadeia produtiva, que ainda não foi totalmente reestabelecida, e do preço dos insumos, geralmente negociados em dólar (que também está elevado), como consequência, fortalecem a pressão nos preços”, frisou a professora.

Como guardar dinheiro

Com toda essa alta no custo de vida está ainda mais difícil guardar dinheiro para alcançar aquele objetivo que estava planejado. “É possível guardar dinheiro, contudo, não sem fazer alguns esforços. Primeiro, importante pesquisar os preços, aproveitar promoções e consumir frutas e legumes da época. Fazer lista de compra é uma boa alternativa, para pegar apenas o necessário, além de trocar o delivery pela comida caseira”, disse Lívia.

Serviços

Para os serviços, a professora de economia recomenda tentar negociar descontos. “Pesquisar preços e barganhar pode ser muito bem utilizado com serviços diversos, como serviços bancários, telefonia e outros”, afirmou Lívia.

Transporte

Quanto aos combustíveis, é importante que o uso seja mais consciente. “Se possível, montando roteiros mais econômicos e fazer rodízios com os colegas de trabalho. Quando possível, o transporte público pode ser uma alternativa mais econômica”, lembrou Lívia.

Foto: Pixabay

Em alta

plugins premium WordPress