Casa Monsenhor Celso celebra os seus 50 anos de história em Paranaguá

Na tarde de segunda-feira, 24, foi realizada pela Prefeitura de Paranaguá uma comemoração alusiva aos 50 anos da Casa de Cultura Monsenhor Celso, localizada na Rua Conselheiro Sinimbú, no Centro Histórico. A cerimônia contou com a presença do prefeito Marcelo Roque, secretários municipais, o presidente da Câmara, vereador Fábio Santos, bem como vereadores, servidores e lideranças do setor cultural e artístico do município, fazendo parte do calendário de eventos do aniversário de 375 anos da cidade-mãe do Paraná.

No evento, assinaram termo de compromisso com o município seis artistas que irão expor suas obras após divulgação e preenchimento de edital de ocupação junto à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur). Além disso, houve uma apresentação artística do ator Breno Oberdan interpretando André Rebouças, primeiro engenheiro negro do Brasil, responsável por grandes obras como a Estrada da Graciosa e a ferrovia que liga Paranaguá a Curitiba.

O prefeito Marcelo Roque destacou a importância da Casa Monsenhor Celso para a cultura, história e arte de Paranaguá. “É uma volta ao passado também. Quando eu era diretor de Obras da Secretaria de Obras na gestão do meu, Mário Roque, acompanhei todo o restauro da Casa Monsenhor Celso e de outros casarios. Aqui era um estado lamentável e naquela época foi restaurada a Casa Monsenhor Celso, Brasílio Itiberê, Elfrida Lobo, Casa Cecy, resgatando assim a nossa cultura. Tenho orgulho de estar dando continuidade a este trabalho importante de nosso resgate cultural, investindo, entregando contratos junto aos nossos artistas de Artes Visuais. Estamos fazendo tudo aquilo que é importante ao nosso município. Já resgatamos a Estação Ferroviária, estamos terminando o restauro da Casa Elfrida Lobo e também estamos na eminência de finalizar o projeto e depois a grande obra da restauração do Palacete Visconde de Nácar. Estamos resgatando a história do nosso município”, salienta.

Secultur

“A Casa Monsenhor Celso, há 50 anos atrás, no dia 29 de julho, se tornou uma casa de cultura, uma casa que conta com 300 anos de história, conta a história do Monsenhor Celso, do Brasílio Itiberê, que eram irmãos e, enfim, viveram neste espaço e hoje este local é um espaço de cultura homologado pela nossa comunidade artística, pelo Museu Paranaense como um espaço de exposição das artes visuais. Hoje celebramos assinando os termos de colaboração com os artistas que foram classificados no nosso edital de ocupação e vão expor na Casa Monsenhor Celso”, afirma a secretária municipal de Cultura e Turismo, Maria Ângela Plahtyn Torres, destacando que haverão três exposições coletivas e duas individuais nos próximos meses no local, contando com incentivo econômico do município. 

De acordo com a gestora, o foco também é fomentar a classe artística parnanguara. “Esta é uma orientação do prefeito Marcelo Roque em relação ao subsídio que podemos ofertar para a comunidade artística, então, é isso que estamos fazendo aqui, trazendo este fomento, este recurso econômico para auxiliar nessa formação de exposição e de todo o acervo que vai ficar, para que tenhamos tanto o artista fomentando, quanto a população com acesso gratuito à cultura e com qualidade”, ressalta. 

Visitação

A Casa Monsenhor Celso fica aberta de segunda à sexta-feira das 8h às 17h e nos finais de semana das 9h às 14h. A entrada é gratuita. “Venham prestigiar a cultura parnanguara, os nossos artistas e a casa que está muito bonita, que passou por manutenção recente e que merece esse prestígio todo”, finaliza a secretária. 

Artistas que irão expor suas obras

Assinaram termo de colaboração para realização de exposições artísticas na Casa Monsenhor Celso a partir de agosto de 2023 os artistas Giovanni “Gio” Negromonte, Adriano Barroso Mendes, Beni Moura Cardoso, Mozileide Neri (Márcio Branco) e Gilmara Piantá.