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Coronavírus

Mesmo com vacina, população deve seguir medidas de prevenção

Medidas de prevenção devem seguir ocorrendo enquanto toda a população não estiver imunizada

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Mesmo com vacina, população deve seguir medidas de prevenção

Uso de máscara, higienização e distanciamento devem prosseguir

A vacinação contra a Covid-19 chegou ao Brasil e ao litoral paranaense, porém a imunização de toda a população demorará um certo tempo a ocorrer, visto que o imunizante será distribuído por etapas e, neste primeiro momento, estão sendo imunizados os profissionais de saúde, pessoas que residem e trabalham em asilos e indígenas. Segundo o médico atuante na rede municipal de saúde, Jhonatan Aredes, as medidas de prevenção devem seguir ocorrendo enquanto toda a população não estiver imunizada e mesmo após o cidadão já ter sido vacinado com o imunizante contra o Coronavírus. 

“Após a primeira dose da vacina, conforme o informe técnico do Ministério da Saúde, estima-se que a segunda dose seja administrada entre duas a quatro semanas da data da primeira dose. Para que o nosso corpo possa produzir uma resposta adequada para a vacina, criando os anticorpos necessários para a imunização, leva algum tempo. E não temos dados exatos de quanto tempo estamos falando. Por isso é muito importante não deixar os hábitos de higiene e de distanciamento pelo menos por enquanto”, relata Aredes.

Segundo o médico, após a imunização, as pessoas devem seguir adotando as medidas de prevenção contra a Covid-19. “Lembramos que, a partir da segunda dose (dose de reforço), é que nosso corpo estará melhorando sua resposta imunológica. Mas, mesmo assim, devemos manter as medidas básicas de prevenção, para que nosso organismo tenha o tempo necessário de nos proteger e não corramos o risco de contaminação mesmo vacinados”, explica, reforçando a continuidade do uso de máscara, higienização, distanciamento e ausência de aglomerações. 

Chegada da vacina a Paranaguá

Atuante na rede pública de saúde de Paranaguá, Jhonatan destaca a chegada da vacina ao município como algo essencial para controle da pandemia. “Paranaguá participou deste momento emblemático com a chegada da oportunidade de vencermos essa doença através da vacina. Como médico e cidadão, me sinto esperançoso e confiante, depois de tudo que já vivemos neste período”, completa.

Aredes relata que a imunização dos grupos prioritários segue critérios científicos. “Estes grupos foram priorizados segundo os critérios de exposição à infecção e de maiores riscos para agravamento e óbito pela doença, bem como de trabalhadores da saúde, para manutenção dos serviços de saúde e capacidade de atendimento à população e trabalhadores de serviços essenciais”, explica. “Seguindo estes planos do Governo Federal estaremos dando qualidade na prestação do serviço de vacinação, tornando-o organizado e eficaz, tanto para o funcionário quanto para o cidadão beneficiado”, completa.

Aglomerações e redução de casos graves com vacinação

O profissional da saúde afirma que as aglomerações devem ser evitadas neste momento pandêmico, mesmo com a chegada da vacina. “Todas as precauções devem ser mantidas porque ainda é possível se contaminar com a Covid-19 mesmo após a segunda dose da vacina. Portanto, máscaras, álcool gel, distanciamento e não aglomerarmos devem fazer parte da nossa rotina por enquanto”, salienta.

Sobre a imunização dos grupos prioritários e possível redução de casos, o médico explica que isso é possível, “mas o que se espera de fato é a redução dos casos graves da doença”, completa. “Aqueles casos que demandam atenção maior, internamentos e, geralmente, causam desestabilização do serviço de saúde, diminuirão. E, gradativamente, quando houver a imunização completa da população, será mais fácil visualizar os impactos positivos em geral”, finaliza o médico Jhonatan Aredes.

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