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Ciência e Saúde

Primeiro foco de Gripe Aviária é registrado em Guaratuba

Caso ocorreu em ave migratória Trinta-reis-real no balneário Barra do Saí

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Foto: Arnaldo Alves/AEN - Arquivo

Na tarde de segunda-feira, 31, a Prefeitura de Guaratuba informou que a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) confirmou o primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município no sábado, 29. O caso contabilizado foi detectado em uma ave silvestre migratória da espécie Trinta-reis-real (Thalesseus maximus) que estava no balneário Barra do Saí.

“O Litoral do Paraná apresenta até o momento oito focos da doença em aves silvestres nas espécies Trinta-reis-real (Thalesseus maximus), Trinta-réis-de-bando (Talasseus acuflavidus) e em uma Gaivota-maria-velha (Chroicocephalus maculipennis)”, explica o município.

Segundo o município, a Adapar atende 100% das notificações de suspeita. “Quando verificado um caso provável, é feita a coleta de amostra para diagnóstico laboratorial e outras medidas cabíveis no local. Também é realizada uma investigação em propriedades e localidades no perifoco a fim de realizar vistoria das aves e a condição sanitária das mesmas”, completa.

Ações preventivas

Oito focos da doença foram contabilizados no litoral até agora (Arte: Prefeitura de Guaratuba)

Segundo a Prefeitura, prevenção e detecção precoce com notificação de suspeita da Gripe Aviária são ações que permitem uma resposta rápida e aceleram a investigação para evitar a disseminação da enfermidade. “Os produtores comerciais, os responsáveis por estabelecimentos de aves de subsistência (fundos de quintal) e a população em geral, precisam ficar atentos aos sinais que as aves infectadas pelo vírus da gripe aviária apresentam. Ações como restringir o acesso de aves domésticas ao ambiente externo, de preferência em galinheiros fechados e com acesso de alimento e água somente em ambiente fechado, restringindo o máximo o contato de aves domésticas com as aves silvestres, são algumas medidas que os proprietários de aves domésticas de subsistência (fundo de quintal) podem fazer para evitar a doença nas suas aves”, detalha.

“Pelo risco de contágio, não se deve manipular aves silvestres mortas ou com sinais clínicos da doença. Todas as suspeitas de Influenza Aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Adapar, pessoalmente nas unidades ou por meio da plataforma e-Sisbravet. A notificação possibilita ação rápida dos fiscais de Defesa Agropecuária. Em Guaratuba a Adapar atende pelo número de telefone e WhatsApp (41) 34721003”, informa a Prefeitura.

O que é a doença

De acordo com o município, a Influenza Aviária (IA) é uma doença viral que é altamente contagiosa, afetando aves silvestres e domésticas, podendo afetar mamíferos e o próprio ser humano.  “A Influenza Aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves que pode ser acompanhada por sinais clínicos respiratórios, nervosos, e/ou digestórios, tais como dificuldade respiratória, andar cambaleante, torcicolo e diarreia”, completa.

“O MAPA e a ADAPAR informam que a infecção pelo vírus em aves silvestres não altera o status sanitário do Paraná e do Brasil como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Também não há risco no consumo de carne e ovos, pois a doença não é transmitida por meio do consumo”, finaliza a Prefeitura.

Com informações da Prefeitura de Guaratuba

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