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Ciência e Saúde

Mamografia: entenda como funciona o exame e qual a importância

Câncer de mama tem 95% de chance de cura quando descoberto precocemente

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Foto: Ilustrativa

A mamografia é o exame mais eficiente na detecção precoce do câncer de mama. É ela que tem a capacidade de detectar o tumor ainda em estágio prematuro, permitindo dar início ao tratamento o quanto antes. Apesar de muitas mulheres ainda terem medo de realizar o exame anualmente por receio de sentir dor, é sua possibilidade de diagnóstico precoce que contribui para a redução da mortalidade em razão do câncer de mama.

Quem ajuda a entender melhor sobre a mamografia e o autoexame é o Instituto Peito Aberto, que atua no acolhimento de mulheres diagnosticadas com a doença, em Paranaguá.

A importância da mamografia

A mamografia é a melhor forma de descobrir o câncer de mama antes que seja detectável pelo exame clínico. A doença tem 95% de chance de cura quando descoberta precocemente. Além disso, com a detecção em estágios iniciais, é possível realizar o tratamento clínico e cirúrgico com uma abordagem menos agressiva. A consequência é um tratamento mais tranquilo, maiores chances de recuperação rápida e, evidentemente, uma melhor qualidade de vida para a paciente.

Como a mamografia é feita?

A mamografia é um exame de raio-x realizado em um equipamento denominado mamógrafo. Durante o exame, a mama da paciente é comprimida entre duas placas do mamógrafo. Por meio da mamografia, é possível avaliar o tecido mamário para detectar lesões benignas, nódulos ainda pequenos e demais alterações que não são descobertas durante o autoexame. O procedimento é composto por no mínimo quatro radiografias, sendo duas de cada mama.

Por isso, é indispensável que toda mulher, a partir dos seus 40 anos, realize a mamografia anualmente. Já aquelas que possuem casos de câncer de mama na família devem começar a realização deste exame 10 anos antes da idade em que a familiar foi diagnosticada.

A consciência e a periodicidade do agendamento da mamografia faz toda a diferença na redução da mortalidade pelo câncer de mama. Apesar de parecer doloroso, o exame é rápido, simples e extremamente necessário.

Outros exames de imagem complementares, como a ultrassonografia mamária ou ressonância magnética das mamas, podem ser necessários. Eles auxiliam na identificação e confirmação do diagnóstico, em caso de suspeita do câncer de mama.

A Dra. Ana Carolina M. Leprevost, mastologista e ginecologista, gravou um vídeo explicando como fazer o autoexame. Confira:

Com informações do Instituto Peito Aberto

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