conecte-se conosco

Ciência e Saúde

LEC traz orientações para prevenção à Gripe Aviária no litoral do Paraná

Medidas básicas de isolamento, proteção individual e higiene evitam propagação

Publicado

em

Foto: LEC/UFPR

Nos últimos meses, casos de Gripe Aviária vem chamando a atenção no Paraná e principalmente no litoral, região que contabiliza, segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), todos os oito casos da H5N1 na região em Pontal do Paraná (3), Guaraqueçaba (2), Antonina (1), Paranaguá (1) e Guaratuba (1), sendo todos os focos detectados em aves silvestres de diferentes espécies. No final de julho, o Paraná inclusive decretou situação de emergência sanitária com o foco de coordenar ações de enfrentamento no Estado.

Desde junho, o Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), está trazendo orientaçoes de prevenção quanto à doença no litoral do Paraná, onde o primeiro caso foi confirmado em 21 de junho. “Desde meados de maio deste ano, o Brasil está em estado de emergência zoosanitária”, detalha o LEC. “Desde o final de 2022 temos reforçado e fortalecido nossos protocolos de atendimento aos animais marinhos silvestres, em especial as aves migratórias, buscando tomar todos os cuidados necessários para detecção rápida e evitar a propagação da doença”, afirma o Laboratório

“Apesar de ser um vírus de alta patogenicidade, é também de baixa virulência, portanto, medidas básicas de isolamento, proteção individual e higiene são suficientes para evitar sua propagação. O risco de contágio em humanos é baixo e pode ser evitado. Recomendamos que pessoas em geral: não se aproximem ou toquem nos animais sintomáticos; mantenham distância; se possível, gravem um vídeo ou tire foto do animal, e liguem para os órgãos responsáveis”, informa a assessoria.

Segundo o LEC, o vírus é transmitido por meio do contato com fezes de aves infectadas e através de vias respiratórias, “portanto é importante respeitar essas orientações, manter a higienização básica constante, como lavagem correta das mãos e/ou uso de álcool em gel, assim como uso de máscaras e outros itens de proteção para o manejo responsável das aves”, acrescenta.

Sinais de que a ave pode estar infectada

“Para uma rápida e efetiva resposta a este momento de emergência, é preciso ficar atento aos sinais clínicos e visuais apresentados pelos animais”, ressalta o Laboratório.

Com informações do LEC/UFPR

Em alta

plugins premium WordPress