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Ciência e Saúde

Doses contra a Covid-19 entram no Calendário Nacional de Vacinação

Litoral do Paraná tem doses suficientes para imunizar a população

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Foto: Gilson Abreu/AEN

No dia 1.º de janeiro de 2024 as doses que protegem crianças de seis meses a menores de cinco anos da Covid-19 entraram para o Calendário Nacional de Vacinação no Brasil. O Ministério da Saúde também passa a recomendar, a partir do próximo ano, uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses já recebidas. 

Doses suficientes

A 1.ª Regional de Saúde de Paranaguá, que abrange os sete municípios do litoral, informou que as ações seguirão conforme cronograma já definido. De acordo com a diretora da 1.ª Regional de Saúde, Carmen Moura, todas as semanas os municípios solicitam e são recebidas as doses suficientes para distribuição. “Não há falta de vacinas e a Regional faz a distribuição semanal”, afirmou Carmen.

Ela ressaltou que todos os públicos são esperados para receber as doses, mas principalmente quem não tomou a vacina bivalente e não iniciou o calendário vacinal. “Continuamos com foco nos grupos prioritários de idosos, crianças e pessoas com comorbidades”, destacou Carmen.

Recomendação

Para definir os grupos prioritários, o Ministério da Saúde considerou as recomendações do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da Organização Mundial de Saúde (SAGE/OMS), além de indivíduos com maior vulnerabilidade na realidade brasileira.

Para as crianças, a recomendação é aplicar a primeira dose da vacina aos seis meses de idade, a segunda dose aos sete meses e terceira dose aos nove meses. No entanto, todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos não vacinadas ou com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira.

Crianças que já receberam três doses de vacinas contra a Covid-19, nesse momento, não precisam de doses adicionais.

Nos grupos prioritários, o intervalo entre as doses será de seis meses para indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas. Para os demais públicos, o intervalo será anual: pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua.

O Ministério da Saúde reitera que, à medida que ocorram aprovações regulatórias de novas vacinas, as recomendações e os esquemas poderão ser atualizados.

ConecteSUS

É possível consultar a situação vacinal no aplicativo ConecteSUS Cidadão. O registro de vacina também é feito no Cartão de Vacinação em papel, pelo profissional de saúde local. É possível, ainda, conferir a situação na própria unidade de saúde. Para isso, o cidadão deve apresentar documentos pessoais e/ou Cartão do SUS ao profissional de saúde para conferência.

Com informações do Ministério da Saúde

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