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Ciência e Saúde

Boletim da Dengue confirma 241 novos casos da doença no litoral

No Paraná foram mais 3.911 casos da doença e três óbitos

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Foto: Ilustrativa / Freepik

Na terça-feira, 23, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o informe epidemiológico da Dengue n.º 20, que compreende o novo período sazonal da doença, que vai de julho de 2023 até agosto de 2024, de acordo com o calendário epidemiológico definido pelo Ministério da Saúde.

Conforme consta nos dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense registrou 241 novos casos de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra, então, os casos de pessoas infectadas e de casos suspeitos neste novo período de monitoramento, sendo o terceiro informe de 2024.

Além disso, o boletim estadual apresenta outras informações de notificações, casos suspeitos e óbitos da doença.

LITORAL

No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza 767 casos de Dengue, sendo Paranaguá (382); Antonina (313); Guaratuba (31); Pontal do Paraná (17); Matinhos (21) e Morretes (3). O município de Guaraqueçaba não confirmou novos casos neste período epidemiológico da doença.

Segundo a Sesa, Paranaguá é a primeira cidade do litoral com o maior número de casos confirmados de dengue, com 382 no total. Além disso, o município registra 501 notificações, 71 casos descartados, 38 casos suspeitos e nenhum óbito.

O litoral do Paraná tem 193 casos em investigação da doença, sendo Matinhos (60); Morretes (50); Paranaguá (38); Antonina (32); Guaratuba (10) e Pontal do Paraná (3).

Em relação a Chikungunya, não há confirmações nos municípios que compõem a 1.ª Regional de Saúde.

PARANÁ

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou na terça-feira, 23, uma atualização do boletim epidemiológico da dengue com mais 3.911 casos positivos e três mortes. Agora o Estado soma quatro óbitos e 16.693 casos confirmados pela doença. O período epidemiológico teve início em julho de 2023 e segue até o final de julho deste ano.

Foto: Divulgação

Os óbitos ocorreram em Mariluz (uma mulher de 39 anos), Cambé (um homem de 82 anos) e Cornélio Procópio (um homem de 58 anos). Eles não tinham comorbidades. Ainda estão em investigação outros 14 óbitos ocorridos desde o início de janeiro nos municípios de Apucarana, Planaltina do Paraná, Cambira, Cambé, Paranavaí, Sarandi, Quedas do Iguaçu e Mandaguari.

As 22 Regionais de Saúde possuem casos confirmados da doença. Dos 399 municípios, 279 possuem casos confirmados. São 14.784 casos autóctones, ou seja, adquiridos no município de residência dos infectados. O Estado já descartou 31.378 casos suspeitos.

CHIKUNGUNYA

O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão da zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika. São 50 notificações e nenhum caso ou óbito confirmado.

O boletim registrou três novos casos de chikungunya, somando 47 confirmações da doença no Estado. Do total, 38 são autóctones e quatro considerados importados. Desde o início do período sazonal são 415 notificações.

CAPACITAÇÃO

A Sesa realizou na terça-feira, 23, por meio da equipe de Urgência e Emergência, uma capacitação sobre manejo clínico com enfoque na hidratação e condução dos pacientes com suspeita de dengue. O encontro contou com a participação de profissionais da urgência e emergência das Unidades de Pronto Atendimento e coordenadores das Centrais de Leitos dos 399 municípios.

“Além dos profissionais da Atenção Primaria e Ambulatorial Especializada, estamos envolvendo também os profissionais da urgência e emergência, pois o enfrentamento contra a dengue deve ser articulado, com todos os profissionais de saúde. Devemos estar mobilizados, capacitados e informados sobre as medidas e ações a serem tomadas frente a este grande problema que estamos enfrentando”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

“Com a parceria dos municípios, estamos realizando grandes ações para reduzir os casos de dengue, mas a luta contra o Aedes aegypti é de todos. Precisamos de uma grande força tarefa junto à população na eliminação dos recipientes que acumulam água parada, como vasos de planta, caixas d´água ou pneus velhos deixados a céu aberto. Agora é hora de união para intensificar os cuidados em todo o Estado”, complementou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. 

Com informações da Sesa

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