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Economia

Mais de 3 mil parnanguaras já enviaram a declaração do Imposto de Renda

Mais de 164 mil paranaenses já enviaram a declaração do Imposto de Renda (Foto: Ilustração)

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Contribuintes querem receber a restituição com antecedência

No dia 1.º de março, a Receita Federal começou a receber as declarações do Imposto de Renda 2018. Em todo o Brasil, 3 milhões foram recebidas nos primeiros 15 dias e, no Paraná, 164 mil contribuintes já reuniram a documentação e não deixaram para a última hora. O prazo encerra no dia 30 de abril e, quem decidir enviar depois do prazo terá multa de 1% por mês de atraso sobre o imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20%.

A expectativa da Receita Federal é que 28,8 milhões de contribuintes entreguem a declaração dentro do prazo estipulado. Em todo o Estado do Paraná, são esperadas 1,850 milhão de declarações, sendo que pouco mais de 162 mil já foram recebidas. De Paranaguá, em 15 dias, 3.175 declarações foram enviadas, basicamente a mesma média alcançada em Araucária. 

O diretor técnico da Bonsenhor Contabilidade, Rubens Marçal Anze Fortunato, observou um aumento considerável na procura pela declaração neste ano. “A maioria vem alegando que, por conta da crise, quer receber sua restituição com antecedência (quem entrega primeiro, recebe a restituição antes) ou saber exatamente o valor do imposto a pagar, para melhor planejamento financeiro”, disse Fortunato.

QUEM DEVE DECLARAR

Quem teve rendimentos tributáveis em 2017 acima de R$ 28.559,70 é obrigado a declarar. No caso da atividade rural, apenas quem teve receita bruta acima de R$ 142.798,50. O cidadão precisa baixar no computador o programa específico disponibilizado pela receita para preencher todo o documento. Ainda há a opção de fazer pelo tablet e smartphone, pelos quais é possível fazer retificações depois do envio.

MUDANÇAS

Neste ano, passou a ser obrigatório informar o CPF dos dependentes a partir de oito anos e, a partir de 2019, a obrigatoriedade será para todos, independente da idade. Outra mudança está no programa do IRPF, que passou a contar com informações complementares, que mudam de acordo com o tipo de bem. “No caso de imóveis, por exemplo, é solicitada a data de aquisição, número do IPTU, área do imóvel, número de matrícula, endereço completo e outros dados. Já para veículos, é pedido o Registro Nacional de Veículo (Renavam)”, alertou Fortunato.

Além disso, o fisco também está pedindo o CNPJ da instituição financeira em que o contribuinte possui conta-corrente e aplicações financeiras. “Tudo isso irá aumentar a possibilidade de cruzamentos de informações que são feitos pela Receita Federal”, reforçou.

ERROS NO PREENCHIMENTO

Entre os erros mais comuns na hora do preenchimento está a digitação do ponto ao invés da vírgula, pois o programa não considera o ponto como separador de centavos. Todos os rendimentos tributáveis como salários, aposentadorias, aluguéis e outros, devem ser declarados, assim como os rendimentos do cônjuge quando for feita em conjunto.

Outro equívoco está na declaração de prêmios de loterias e de planos de capitalização no espaço “Rendimentos Tributáveis”, pois eles devem ser incluídos na ficha de “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”. Os prêmios do programa Nota Paraná e os créditos transferidos para a conta bancária também devem ser declarados no campo “Rendimentos Isentos e não Tributáveis.

ORIENTAÇÃO

Para o diretor técnico da Bonsenhor Contabilidade, os erros podem ser evitados se contratado um profissional da área. “Normalmente, os contribuintes que fazem suas declarações sem auxílio de um profissional costumam cometer erros bobos, como informar apenas os rendimentos e deixar de informar os bens; atualizar valores de imóveis pelo valor de mercado (o que não é permitido); lançar despesas que não são permitidas por Lei para deduzir do IR e, em alguns casos, deixar de declarar algum tipo de rendimento, fazendo com que a declaração entre na temida malha fina”, acrescentou. “O recado é: declare certo, declare cedo e busque a assessoria de empresas sérias e especializadas para lhe ajudar na elaboração da sua declaração”, concluiu Fortunato.
 

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