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Economia

73% dos brasileiros irão às compras neste Natal

Em Paranaguá, comércio lotado indica que período deve ser positivo

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Neste final de ano, 73% dos brasileiros devem ir às compras neste Natal, segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que aponta que 110,8 milhões de consumidores do País irão ao comércio local, shopping centers ou comércio on-line realizar suas compras, injetando neste ano R$ 51,2 bilhões no comércio de todo o Brasil. No comércio na área central de Paranaguá, ruas lotadas indicam uma boa perspectiva aos comerciantes, algo demonstrando que, apesar da crise, os consumidores não deixarão de comprar presentes, sempre levando em conta a análise de preços e economia de recursos.

Segundo a pesquisa do SPC e CNDL, a perspectiva é de aumento com relação a 2016, com injeção de mais de R$ 1,2 bilhão comparado ao ano passado. Apesar de 73% dos consumidores do País afirmarem que irão às compras natalinas, 18% ainda não se decidiram se irão gastar neste período do ano e 8% afirmaram que não vão presentear ninguém.

De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a injeção do volume bilionário de recursos na economia nacional demonstra o motivo deste período do ano ser tão aguardado por comerciantes e também por consumidores.

“De um lado, milhões de consumidores investem tempo e recursos financeiros na compra de presentes e na preparação das celebrações; do outro, muitos empresários se preparam para contratar mão de obra e aumentar a produção, na esperança de que as vendas compensem o resultado tímido ao longo do ano”, completa.

Ainda segundo a pesquisa realizada, o brasileiro deve comprar de quatro a cinco presentes, com gasto médio de R$ 103,83 cada um, demonstrando que com a compra total a perspectiva é que cada consumidor gaste R$ 461,91. Além disso, 64% dos brasileiros afirmam estar empolgados com o Natal de 2017, o que indica um otimismo do consumidor com relação ao ano passado.

"Tradicionalmente, há muita expectativa em torno do Natal. Embora os brasileiros estejam enfrentando tempos difíceis, com altos patamares de desemprego e uma grave crise política e social, o simbolismo e a atmosfera emocional dessa época do ano parecem predominar e despertar sentimentos positivos na maioria das pessoas”, ressalta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Outro índice positivo é que a maioria dos consumidores (52%) indica que pagará os presentes à vista, demonstrando um índice de inadimplência mais desacelerado. Os cidadãos irão fazer uma análise de preços mais intensa neste período de crise, inclusive com auxílio da Internet e lojas on-line. As roupas serão os principais presentes comprados pelos brasileiros, representando 56% das compras, "seguidos de brinquedos (43%), perfumes e cosméticos (32%), calçados (31%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (24%). "Presentes de maior valor agregado como celulares (12%), jogos e videogames (10%), eletrônicos (8%) e joias (8%) ficaram menos bem posicionados neste ano", informa a assessoria do SPC. Com 95% de margem de confiança, a pesquisa feita pelo SPC ouviu pessoas de 27 Estados e está disponível no link: https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas .

 

 

 

PARNANGUARAS ESTÃO ANIMADOS COM PREÇOS

As amigas Lucineia Miranda das Neves, guarda civil municipal, e Sidineia Gomes Rabello, professora, moradoras na Ilha dos Valadares, foram ao centro da cidade na terça-feira, 12, para uma presentear a outra e comprar lembranças para os amigos da Assembleia de Deus. "Trouxe a minha amiga para presenteá-la e já experimentar o presente. Comprei um vestido para ela. Comprei um presente para mim também, uma mochila, e outros para amiga secreta. Compramos bolsas, chinelos, cremes e outros produtos de beleza", afirma Lucineia. "E eu comprei um presente para a Lucineia também e para outras pessoas da minha igreja", complementa Sidineia. Segundo elas, os preços estão bons e acessíveis, porém sempre negociando os preços com os comerciantes. "A crise é governamental, nós ainda conseguimos comprar, nos alegrar, com esperança e confraternização, com esperança em Deus", finaliza a professora.

Cerca de 13 dias antes do Natal, as ruas do Centro Histórico já estavam lotadas de consumidores de Paranaguá e de outros municípios litorâneos. Uma delas, Paulina do Nascimento Prado, dona de casa que reside na Vila Portuária, estava com os seus dois filhos comprando roupas em uma das grandes lojas instaladas em Paranaguá. "Já comprei algumas coisas, o preço está bom. Hoje estou comprando roupa para as crianças. Vim hoje e virei outros dias comprar presentes. Aproveitei o horário estendido para vir também com meu marido à noite no nosso comércio comprar alguns presentes", finaliza.

 


Lucineia e Sidineia compraram presentes para amigas e destacam preços acessíveis e variedade de itens

 

 


Paulina foi com dois filhos comprar roupas e deve voltar mais vezes ao comércio local até o Natal

 

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