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Direito & Justiça

Na Operação Integração MPF denuncia Beto Richa e outras 32 pessoas

Ex-governador do Paraná é acusado de corrupção passiva e organização criminosa; teria recebido ao menos R$ 2,7 mi em propina

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A denúncia que a força tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal está encaminhando à Justiça contra o ex-governador Beto Richa e nove outros servidores públicos detalha a participação de cada um no esquema de troca de favores às concessionárias das rodovias por propinas. O cálculo dos procuradores é de que, desde 2011, as pedageiras obtiveram R$ 8,5 bilhões em faturamento e distribuíram cerca de R$ 35 milhões em propinas.

Para o MPF, o esquema de corrupção nos contratos do pedágio vem desde 1999. Em troca de aditivos contratuais – determinando a redução do número de obras ou o aumento dos valores das tarifas -, as concessionárias de pedágio pagavam propina para integrantes do governo do Paraná. O MPF estima um desvio de R$ 8,4 bilhões por meio de supressões de obras rodoviárias e aumento de tarifas – R$ 35 milhões em propina. “Menos de 25% das obras contratadas foram feitas”, diz o procurador da República Deltan Dallagnol.

Embora o período envolve três ex-governadores do Paraná – além de Beto Richa, Jaime Lerner e Roberto Requião (MDB), a prescrição foi considerada pelos investigadores para limitar a apuração na última gestão. Jaime Lerner e Roberto Requião (MDB), não serão investigados porque prescreveu.

 

 

Outro acusado é João Chiminazzo Neto, que por anos esteve à frente da representação paranaense da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). Ele seria, segundo o MPF, a principal ponte entre empresários e agentes públicos/políticos, “intermediando o pagamento de propina.

O advogado Adriano Bretas, que defende o ex-presidente da ABCR-PR, informou que “ainda não tomou conhecimento do teor dos fatos e irá se manifestar dentro do processo”."

As denúncias foram divididas em dois anexos – um abrangendo o núcleo político da organização criminosa, e outro com envolvendo o núcleo empresarial. Veja a denúncia:

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