Na semana passada refletimos sobre os ensinamentos que a escola da vida nos proporciona e quanto de tempo dedicamos na valorização de cada momento, a compreensão das adversidades e na questão evolutiva diante das oscilações cotidianas.
Nesse viés sobre evolução humana, hoje nossa conexão leva a nos questionar sobre o que devolvemos à sociedade. O que podemos oferecer para o mundo com os ensinamentos que adquirimos durante a vida?
Em nossa caminhada vamos progressivamente melhorando a cada momento vivido, a cada obstáculo superado e conquistas alcançadas, e a felicidade, o equilíbrio e a plenitude é o melhor que podemos ofertar ao mundo para juntos construirmos uma nova realidade.
Como indivíduos inseridos em diversos núcleos da sociedade, preocupamo-nos quase que de forma automática, em tudo que podemos extrair dela, mas a resposta que projetamos é que torna possível realizar a transformação ao nosso redor, no meio em que vivemos e com quem convivemos.
Não é somente sobre exercer o papel de cidadão na perspectiva de cumprir deveres, promover cidadania no contexto democrático ou ainda avançar o nível de escolaridade. Tudo isso é importante, mas o sentimento que se coloca em cada atitude, o amor que se doa, a compaixão, a solidariedade, o bom humor, alegria e todo bem que enviamos de volta para o mundo é que dá sentido ao nosso viver.
Nas lições sempre muito profundas da Monja Coen, que promovem a cultura da paz e pregam a harmonia, equilíbrio e amor, um dos principais ensinamentos budistas que ela cita é: “Não fazer o mal, fazer o bem e fazer o bem a todos os seres”. Sobre seu livro A Sabedoria da transformação, numa entrevista a Monja ressalta: “Precisamos pensar se aquilo que pensamos e fazemos está beneficiando um grande número de seres ou somente a mim. A vida é movimento, transformação incessante”.
Quais são as ações que estamos oferecendo à sociedade? Qual a nossa contribuição devolutiva para a construção de um mundo melhor?