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Viva a Felicidade

Felicidade: um convite para a pacificação dentro de você

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Na nossa última conexão abordamos sobre o lema do Rotary Internacional “Dar de Si Antes de Pensar em Si” e também sobre a grandiosa obra “A arte de amar”, do psicanalista e filósofo Erick Fromm, onde eu enfatizei sobre a importância da compreensão de que o amor precisa ser aprendido diariamente e de forma prática.

Seguindo essa linha de aprendizagem contínua, quero mencionar e propor uma reflexão sobre uma outra grandiosa obra, neste caso de Marshall B. Rosenverg, com o título “Comunicação Não Violenta”. Trata-se de uma obra que aborda temáticas do processo de comunicação e relações pessoais nos diversos cotidianos da nossa vida. A obra incorpora entre diversos aspectos, um destaque para o conceito de não-violência de Gandhi, tendo o seu prefácio escrito pelo neto de Gandhi, Arun, presidente do Instituto M. K. Gandhi para a não-violência.

Importante ressaltar que o autor da obra, Marshall B. Rosenberg, foi um renomado psicólogo americano e que atuou como consultor em programas de pacificações e mediações de conflitos em regiões de grandes embates.

 Na obra mencionada o autor nos apresenta questões a respeito da nossa natureza compassiva e os seus reflexos negligenciais que nos direcionam para o comportamento violento e exploratório com relação a vida do próximo, bem como o efeito da compaixão ainda que confrontada na dor ou adversidade, na nossa capacidade de compreensão plena do estado emocional do outro ou de si mesmo, numa perspectiva ainda da redução do sofrimento.

A concepção da obra se consolida através de treinamentos realizados por Marshall B. Rosenberg ao longo de sua trajetória profissional como psicólogo clínico, oportunizando aos leitores diversas de suas experiências, vivências, exemplos e cases exitosos. 

Na questão metodológica se observa não haver muita complexidade, sendo de fácil compreensão a questão do desenvolvimento da comunicação não violenta, a relação interpessoal e intrapessoal, a empatia, a essência da nossa natureza humana, e ao mesmo tempo os riscos de um comportamento abusivo e agressivo, numa soberba e alienação, no bloqueio da compaixão e que ocasiona prejuízos consideráveis num convívio social humanizado e harmônico. 

Arun, neto de Gandhi, apresenta no livro um relato de sua trajetória de vida desde pequeno, trazendo uma abordagem bem interessante sobre diversas temáticas cruciais da humanidade como o preconceito, numa consequente indignação com tal situação e uma mudança de postura através de ensinamentos tão significativos aprendidos com o seu avô. Era indispensável, na sua visão, saber lidar com sentimentos tão aniquiladores da nossa paz, provocados pelos efeitos do preconceito na nossa vida e na sociedade em geral. Era preciso saber lidar com a diferenciação, humilhação, raiva, revolta e discriminação. 

Há o relato do aprendizado notável de que é preciso compreender a amplitude e profundidade da não violência, de que todos somos violentos e precisamos trabalhar uma mudança qualitativa de atitudes, ou seja, um processo de evolução permanente. Há um enfoque profundo de que a mudança começa em nós e nesse sentido faz-se importante o trabalho pela comunicação não violenta, onde todos muitas vezes esperam pela mudança do outro.

Vamos promover a felicidade através da paz? Se a resposta for sim, prepare-se, pois a mudança começa por si mesmo.

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