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Valmir Gomes

Seleção do Brasil

Faz tempo nós perdemos a identidade no futebol

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Faz tempo nós perdemos a identidade no futebol, iniciamos por copiar os métodos da Europa, daí corremos mais do que jogamos, os atletas tem que possuir uma certa altura e peso, os de pé esquerdo jogam pela direita, os goleiros precisam saber driblar e distribuir o jogo de dentro da sua própria área. Um verdadeiro samba que a grande mídia aprova por desconhecer os meandros do futebol e não ter visto o nosso verdadeiro futebol. Eles os modernos só conhecem este jogo, que por azar chamam também de futebol. Daí nosso fracasso desemboca na pobre seleção do Brasil.

CORITIBA
O clube que se orgulhava de ser o grande vencedor do Estado do Paraná, virou saco de pancadas e motivo de piadas por seu rivais estaduais. Sem presidente sem capitão sem nada, o Coritiba atual é apenas uma saudade do grande Coritiba de tempos atrás. Sempre teve um goleiro estilo seleção, Jairo, Célio, para citar dois, na zaga Fedato, Nico, Bequinha, Oberdan, Claudio Marques, sempre uma zaga de boa qualidade. Na meia cancha um capitão de verdade, capitão Hidalgo, com história de vencedor dentro e fora do campo, Miltinho, Bráulio, Serginho, Tostão, Ademir Alcantara, Alex, e por aí vai. Lá na frente Zé Roberto, Kriger, Abatia, Hélio Pires, Aladim, minha gente saudades. Sim, que saudades do Coritiba dos curitibanos. Hoje apenas uma lembrança e nada mais.

O EXEMPLO M.C.PETRAGLIA
Anos atrás o Atlético era quase o Coritiba de hoje, perdia mais do que ganhava, não tinha lenço nem documento. Vivia de títulos esporádicos, pela qualidade. Individual de um Sicupira, Nilson Borges, para lembrar de dois ídolos. Daí um dia o senhor Mário Celso Petraglia, deu um soco na mesa, e falou para todos ouvirem. Acabou os tempos cinzentos, vou assumir o clube e virar este jogo. Um atleticano com qualidade administrativa mudou a cara do clube. Mudou o patamar do clube. A virada começou por um torcedor do clube. Exemplo que deve ou devia ser seguido pelo Coritiba.

RODADA
Sábado à noite o líder recebe o Atlhetico e domingo também a noite o Coritiba recebe o Palmeiras. Vejam aonde chegou o futebol no Brasil. Os horários das partidas, sábado 21 horas joga o time que está em primeiro lugar na tabela, o Botafogo merecia um horário nobre. Domingo também outro horário sem nexo, 18h30 o jogo do Coritiba. Minha gente o futebol no Brasil virou um caos, tanto técnico como na sua organização. A CBF e a Televisão só pensam no lado financeiro deles, esquecem os torcedores, a razão de ser do futebol. Uma lástima, caros leitores.

O CHORO DA SENHORA
No último jogo do Coritiba na cabine da rádio CBN estavam o narrador Neliton Rosenau e este colunista comentando o jogo. Muita gente foi conversar conosco sobre o momento atual coxa branca. Havia no ar um clima de vitória, pelos últimos resultados positivos. Pois bem depois do terceiro gol do Cuiabá, um gentil casal, se despediu de nós rumo ao estacionamento. Notei no semblante do homem um ar de tristeza, a senhora que o acompanhava, deu um boa noite para nós com lágrima nos olhos. Era o choro da grande torcida por mais uma derrota do Coritiba.

KATIA MUNIZ E OS INCAUTOS
O ser humano convive desde sempre com o BEM E O MAL, um fato que faz parte da humanidade desde os primórdios da civilização. A colunista desta Folha do Litoral, como sempre foi feliz na sua última crônica. Entre outras frases disse Katia.” O mal se aperfeiçoa, gasta horas em planejamento, estuda os detalhes, traça rotas, escolhe horários, e profissionaliza- se cada vez mais.” Quantas verdades em uma só frase. Bem ao feitio da colunista. Um aviso a todos nós. Cuidado com as facilidades, armadilhas diárias são projetadas para nos enganar. Fiquem atentos. Katia Muniz indiretamente nos aconselha, vocês não devem ir atrás das facilidades prometidas. O mal se fantasia de bem, para enganar os incautos. Uma senhora verdade da Katia.

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