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Semeando Esperança

Um só tronco. Muitos ramos.

A cada semana da Páscoa nos é oferecida a oportunidade de conhecer melhor Jesus Cristo

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A cada semana da Páscoa nos é oferecida a oportunidade de conhecer melhor Jesus Cristo, a partir da escuta do Evangelho, o qual é o principal alimento para o crescimento espiritual dos cristãos. Domingo passado, contemplávamos a Jesus como o “Bom Pastor”, que dá a vida por suas ovelhas. Hoje, no 5º Domingo da Páscoa, ele se apresenta como a videira: “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor” (João 15,1). A videira, em relação a Jesus, recorda-nos o mistério de sua páscoa: todo ano, após sua morte – no caso da videira, aparente – ela renasce com nova folhagem e dá uma nova e abundante produção. Cristo, morto verdadeiramente na Cruz, passou da morte para a vida e, ressuscitado, comunica-nos essa vida em abundância: “Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto” (15,5). O ramo que produz fruto é podado para que produza mais fruto ainda, diz Jesus. Mas, aquele que não produz fruto é cortado e lançado fora. Não tem nenhuma serventia; pode ser queimado.

Os ramos, não produzem frutos por si mesmos; apenas quando permanecem unidos ao tronco: “Sem mim nada podeis fazer”. Requer-se, pois, dos cristãos, uma relação existencial com Jesus, a fim de que a seiva do tronco, o Espírito do Ressuscitado, possa chegar até os ramos. Assim, dia após dia o projeto de um mundo mais humano e feliz para todos, querido por Deus e anunciado por Jesus, vai se tornando uma realidade.

Entre esses ramos que produzem muitos frutos, vivendo um novo estilo de vida, quero recordar um médico, o Dr. José Gregório Hernandez Cisneros, venezuelano, nascido em 1864.  Ele viveu em um período difícil da história da humanidade, a primeira guerra mundial (1914-1918). Ele foi um homem apaixonado por Jesus, pela pessoa humana, pela ciência, enfim, pela humanidade. Morreu atropelado em 29 de junho de 1919, no dia seguinte à assinatura do Tratado de Versalhes. No último dia 30 de abril ele foi beatificado em Caracas.

Este homem é para todas as pessoas de boa vontade, incluídos os cristãos, um exemplo. Exerceu sua profissão profundamente dedicado aos estudos científicos e, ao mesmo tempo, com grande simplicidade e modéstia, muito sensível às dificuldades e dores de seu povo. Conseguia unir o amor pela investigação científica e o exercício qualificado da medicina e da docência. Grande médico e grande professor! Pessoa comprometida com a defesa da vida e com os desafios da história. Um homem de serviço universal, incapaz de excluir alguém.

Para os cristãos, especificamente, é um exemplo de discípulo de Cristo, que tornou o Evangelho o critério de sua vida, buscou incansavelmente corresponder à sua vocação, observou os mandamentos, participou cada dia da Eucaristia, dedicou tempo à oração e acreditou na vida eterna. Ele se fez Bom Samaritano para seus irmãos e irmãs.

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