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Semeando Esperança

Esperança: “Minhas palavras não passarão!”

“Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai escurecer, e a lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas”

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“Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai escurecer, e a lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas”. Palavras que muitas vezes foram utilizadas ao longo dos séculos – e, ainda, o são – para incutir medo nas pessoas e dominar suas consciências. Reconhecemos é papel da ciência dizer uma palavra sobre o fim das estrelas, o resfriamento do sol e os efeitos do desmatamento e das queimadas na Amazônia para o planeta. Tais estudos são “palavras” importantes e devem ser levadas em consideração, pois chamam a atenção da população mundial e de seus líderes para o necessário cuidado da nossa casa comum, a criação, onde tudo está interligado.  A bíblia não se contrapõe a tais estudos científicos, pois tudo o que nela está escrito tem em vista o bem da pessoa humana e a vida que tende à sua plenitude. Essa palavra, porém, se utilizou da linguagem e do contexto histórico-cultural de quando foi contada e, depois, escrita. Ela é, como a entendemos e professamos, uma “palavra” de salvação, que ajuda a entender a vida pessoal, social e da humanidade inteira.

O Evangelho deste 33.º domingo, por exemplo, tem início com as palavras acima citadas, a respeito de sinais que indicam o fim dos tempos. Diz que tudo o que é grandioso e espetacular perderá seu brilho e encantamento. Passará! A grande tentação é fixar a atenção nesses sinais do céu – no sol, na lua ou nas estrelas – e se esquecer dos sinais presentes na sociedade, bem aqui na terra. Especial atenção requer o uso da “palavra” no cotidiano, aquelas ditas pelo governo, pela jornalista ou pelas últimas postagens do facebook, instagram ou whatsapp. Palavras, às vezes, mentirosas ditas como se fossem verdadeiras, apresentadas pelas fake-news; discursos bem articulados cuja finalidade é enganar as pessoas; leis que promovem a violência e não a paz, não seriam, entre outros, sinais que destroem a base da sociedade e a convivência humana? Mas, tudo isso, passará!

Contudo, todos nós podemos assumir um estilo diferente e dizer palavras de esperança, pois essas não passarão. O médico ao apresentar o diagnóstico sobre o estado de saúde do paciente; a professora que dá atenção ao aluno rejeitado; o político que se interessa pelos pobres; a religiosa que ajuda com reforço escolar no contraturno; o líder religioso que ouve com atenção a pessoa que está desorientada; a pessoa que é capaz de perceber o sofrimento de quem passa fome faz alguma coisa para ir em seu auxílio, dentre muitos outros exemplos, não seriam ações “grávidas” de esperança?

A pessoa humana – você e eu – precisa de uma esperança que se mantenha viva no coração. Entre muitas pequenas esperanças que poderão até serem destruídas completamente, nós cristãos encontramos a esperança na pessoa Jesus Cristo, cujas palavras permanecerão para sempre: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão”. Nossa esperança não é ilusória. Nossa esperança tem seus fundamentos em Jesus que por nós morreu, foi sepultado e, ao terceiro dia, ressuscitou dentre os mortos. E, por isso, ousamos enxergar a vida presente como broto de uma vida que crescerá e alcançará a sua plenitude final em Deus.

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