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Pensar Verde

Rio +20

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Continuando a sequência de grandes reuniões mundiais abordadas nesta coluna chegamos na Rio +20 também chamada de Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (CNUDS). 20 anos após a Rio 92, a cidade do Rio de Janeiro voltou a sediar um encontro mundial para debater a temática ambiental. De 13 e 22 de junho de 2012 mais de 180 países do mundo participantes da Organização das Nações Unidas (ONU), assim como Chefes de Estado, de Governo e ainda com a presença de vários organismos internacionais trataram de desenvolvimento sustentável, economia verde, inclusão social e pobreza. A Conferência teve dois temas principais: “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”; e “A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”. Como resultados do evento tivemos o compromisso dos países em reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a criação do primeiro Banco de Investimentos Verdes. Este Banco objetiva financiar empreendimentos de infraestrutura com baixa emissão de carbono.

Quando falamos de Economia Verde, esta se mostra bastante consciente de que o crescimento econômico não pode ser tratado como “infinito”. A exploração ambiental atual tem trazido diversos problemas ao planeta e por consequência para nós habitantes dele como por exemplo a poluição de solo, do ar e da água. Também se debate que o modelo econômico atual favorece a concentração de riqueza na mão de poucos trazendo um grande desequilíbrio social. Para isso a nova economia deve ser ambientalmente responsável, socialmente inclusiva e justa para todos.

Podemos citar algumas ações governamentais que ratificam a importância desta transição econômica mundial. De acordo com o Relatório da Situação Global das Renováveis de 2019, a China foi o país que mais realizou investimentos em energias renováveis com o aporte de US$ 758 bilhões entre 2010 e 2019. O Brasil possui um estudo produzido pelo Instituto WRI Brasil em conjunto com instituições públicas e privadas propondo estratégias para o desenvolvimento econômico de forma sustentável. Algumas estratégias já estão sendo implantadas nos setores da indústria, infraestrutura e agricultura.

Leia também: O Protocolo de Kyoto

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