Pela primeira vez, a Sanepar passa a integrar a carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2) da B3 na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa). A empresa está entre as 100 com mais ações negociadas na Bolsa e submeteu seus inventários de emissões de gases de efeito estufa (GEE) à B3. O Índice tem relação clara com a sustentabilidade ambiental, com ações de descarbonização da economia e combate às mudanças climáticas. O ICO2 existe desde 2010 e é um dos índices de sustentabilidade criado em uma parceria de BM&FBovespa com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Atualmente, tem ações de 58 companhias, sendo de 22 setores diferentes, com cerca de R$ 3,3 trilhões em valores de mercado.
Indústria automotiva
Estruturar uma cadeia produtiva cooperativa e competitiva, provedora de soluções inovadoras e sustentáveis para a mobilidade. Este é o grande desafio do setor Automotivo e de Autopeças para os próximos dez anos, de acordo com o estudo Rota Estratégica para o Futuro da Indústria Paranaense-2031, lançada na última terça-feira, 19, pelo Sistema Fiep. O trabalho aponta como principais tendências que transformarão a cadeia nos próximos anos, a eletrificação automotiva, a conectividade, a mobilidade compartilhada e a direção autônoma. É um mapa que identifica caminhos que precisam ser percorridos, indicando ações de curto, médio e longo prazo, para vencer esses desafios. O estudo completo pode ser visto no site da Agência Fiep: agenciafiep.com.br.
Mudança na Volvo
A Volvo tem um novo vice-presidente de manufatura no Brasil. Cyro Martins será o responsável pela operação industrial da fábrica da Volvo em Curitiba. Em sua nova posição, Martins fará parte da diretoria executiva da Volvo do Brasil. Martins é engenheiro eletricista, formado pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (atual UTFPR), com pós-graduação em Engenharia de Produção e Economia (FAE) e MBA em negócios pela Fundação Dom Cabral. Cyro Martins sucede a Jorge Marquesini, em mudança para a matriz da marca na Suécia, onde ocupará a posição de vice-presidente sênior da divisão de Manufatura para Europa e Brasil, a qual é responsável pelas fábricas de caminhões da Volvo na Suécia, Bélgica, França, Rússia, além do Brasil.
Paraná Turismo
A Paraná Turismo firmou um convênio de R$ 500 mil junto ao Ministério do Turismo (MTur), que tem foco a promoção de destinos internos e a retomada das atividades turísticas a partir de viagens de curta distância, seguindo tendências mundiais. Para a obtenção do recurso, a Paraná Turismo, com apoio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, cadastrou uma proposta de promoção de destinos junto ao MTur. Está prevista contrapartida de R$ 12 mil por parte da Paraná Turismo. “Queremos conciliar a economia, lazer e saúde dos paranaenses”, ressalta o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes. “É também um estímulo para as pessoas conhecerem o que o Paraná tem de melhor, pertinho delas”.
Nova Ferroeste
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu neste mês a Autorização de Captura, Coleta e Transporte de Material Biológico (Abio) para o projeto da chamada de Nova Ferroeste (Ferrovia EF-277). A Abio permite o início dos trabalhos de campo para o diagnóstico ambiental da fauna na área do projeto da Nova Ferroeste. É mais uma etapa no processo de licenciamento ambiental do projeto, que foi qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do governo federal. O Corredor Oeste de Exportação – Nova Ferroeste terá extensão de 1.370 quilômetros. O projeto abrange a construção de novos trechos e um corredor ferroviário de exportação ligando o polo produtor de grãos do Mato Grosso do Sul (MS) e do Oeste do Paraná ao Porto de Paranaguá.
Open banking
Uma das novidades que vai beneficiar os brasileiros é o open banking, um conjunto de regras e tecnologias que permitirá o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras, por meio da integração de seus respectivos sistemas. E para apresentar o que tem sido feito em prol das cooperativas de crédito, no âmbito do Conselho Deliberativo do Open Banking, o Sistema OCB realizou, na última terça-feira, 19, o 1º Encontro Técnico sobre Open Banking com representantes das coops de crédito. A programação contou com um panorama completo sobre esse novo formato de compartilhamento de dados e serviços, servindo, também, como uma capacitação prática para as coops.
BRF na Arábia Saudita
A brasileira BRF concluiu a aquisição de 100% da Joody Al Sharqiya Food Production Factory, empresa que desenvolve atividades de processamento de alimentos com planta localizada em Dammam, na Arábia Saudita. O anúncio foi feito pela empresa na última segunda-feira, 18. A BRF é produtora de marcas famosas de carne de frango, como Sadia e Perdigão, e a Arábia Saudita é um dos maiores compradores de carne de frango do Brasil. A operação considerou um valor da empresa de 29,7 milhões de riais sauditas (aproximadamente US$ 8 milhões pela cotação atual), sujeito a ajustes pós-fechamento, habituais em transações desta natureza, em conexão com os planos de aquisição anunciados ao mercado em maio de 2020.
Bovinos paulistas
São Paulo manteve, em 2020, a posição de principal exportador de carne bovina do Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O Estado vizinho movimentou 21,8% das cargas embarcadas no ano passado, ou 439.886 toneladas. A Abrafrigo destaca em comunicado que outro Estado vem se aproximando dos paulistas: “Devido à concentração da produção e do rebanho no Brasil Central nos últimos anos, Mato Grosso ameaça cada vez mais essa posição: no ano passado o Estado movimentou 407.676 toneladas ou 20,2% do total”. A terceira posição fica com Goiás, que movimentou 282.617 toneladas, ou 14% do total. Minas Gerais vem em quarto, com 189.999 toneladas, ou 9,4%. Em quinto lugar, aparece Mato Grosso do Sul, com 189.900 toneladas, também 9,4%.
Dívida ativa
Criados para socorrerem contribuintes em dificuldade por causa da pandemia de covid-19, os parcelamentos especiais renegociaram R$ 81,9 bilhões inscritos na dívida ativa da União. De abril a dezembro do ano passado, 268,2 mil acordos de transação excepcional – como é chamado esse tipo de renegociação – foram fechados. O balanço foi divulgado na última quarfa-feira, 19, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Dos R$ 81,9 bilhões renegociados, R$ 1,7 bilhão foi pago em 2020, como entrada para a adesão ao parcelamento especial e como primeira parcela. As negociações individuais com contribuintes que devem mais de R$ 15 milhões, categoria que abrange empresas falidas, em recuperação judicial ou entes públicos, também foram destaque.
Suco de laranja
A exportação brasileira de suco de laranja registrou queda de 23,5% de julho a dezembro de 2020, que corresponde ao primeiro semestre da safra 2020/21. Foram embarcadas 497.490 toneladas do produto (FCOJ Equivalente a 66º Brix), em comparação com 650.459 t em igual período da safra anterior. Os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR). Em faturamento, as exportações somaram no período US$ 680,029 milhões, montante 35,9% menor do que a receita de US$ 1,062 bilhão registrada entre julho e dezembro de 2019. O diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, informou em comunicado que as principais razões para a baixa continuam sendo a alta produção de suco na safra passada e a consequente recomposição nos estoques do produto.
Destinos do suco
Entre os diferentes destinos, a Europa continua a ser o principal mercado das exportações brasileiras, com uma participação de 65,94%, seguida de Estados Unidos (26,40%), Japão (2,75%), China (2,41%) e Austrália (0,82%). Outros destinos representam 1,68%. Para a Europa as exportações totalizaram 317.288 t, uma redução de 31,5% em relação às 463.732 t embarcadas no mesmo período na safra 2019/20. Em faturamento, os embarques somaram US$ 464,8 milhões, valor 41,6% menor em relação aos US$ 796,2 milhões registrados na safra passada. As exportações para os Estados Unidos também recuaram entre os meses de julho e dezembro. Foram embarcadas 99.297 t de suco de laranja, volume 11,4% abaixo das 112.073 t no mesmo período da safra anterior. Em faturamento, a queda atual representou 19,6%, com US$ 145,8 milhões ante os US$ 181,5 milhões obtidos entre os meses de julho e dezembro de 2019.
Embrapa e trigo
Um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem utilizado bactérias para promover o crescimento do trigo. Segundo a pesquisa, cada variedade do cereal apresenta diferentes resultados a depender da cultivar estimulada pelos microrganismos. O chefe da pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Meio Ambiente, Rodrigo Mendes, explica: “A bactéria integra e constrói o desenvolvimento da planta. Isso pode ser de forma direta, produzindo o hormônio de crescimento, que resulta no aumento da produtividade, ou indireta”. A principal novidade descoberta pelo estudo é entender o papel dos microrganismos em associação às raízes. “Quando produzimos o inoculante no solo, ele tem que encontrar uma comunidade hospitaleira para haver resposta da planta. Mas se ele encontra uma comunidade inóspita, não há resposta. E é isso que estamos tentando entender com esse estudo”, completa Mendes.Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.
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