A aprovação do Projeto de Lei do Congresso Nacional, que forneceu créditos adicionais execução de projetos neste ano, foi aprovada na última quarta-feira, 4, e recompôs R$ 90,234 milhões do orçamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). De acordo com o parecer aprovado, são R$ 83,459 milhões para as atividades de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para agropecuária e R$ 6,775 milhões para transferência de tecnologias para a inovação na agropecuária. Ainda conforme o texto aprovado, o Ministério da Agricultura foi o destino de R$ 109,817 milhões em recursos, dos R$ 6,245 bilhões aprovados em favor de diversos órgãos do Poder Executivo e de encargos financeiros da União.
Recorde dos portos
Os portos do Paraná movimentaram em dez meses de 2020 o equivalente a 92% do total de todo o ano passado. Com isso, o Estado se prepara para ultrapassar o recorde histórico de 53 milhões de toneladas no ano, alcançado em 2019. Se repetir o bom desempenho dos últimos meses, a marca deve ser batida com folga. De janeiro a outubro deste ano, os portos de Paranaguá e Antonina já operaram 48.982.453 toneladas de carga. “Faltam 4,2 milhões de toneladas para chegar ao número do ano passado e estamos muito otimistas”, diz o diretor presidente da empresa pública Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Em 2019, os dois últimos meses do ano responderam por, aproximadamente, 8,5 milhões de toneladas. Claro que existem questões climáticas, que podem impactar nas operações, mas a expectativa é ultrapassar este número em cerca de 8%”, avalia Garcia.
Concessão de créditos
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) ultrapassou em outubro a meta para 2020 de R$ 1 bilhão em concessões de crédito para projetos paranaenses. O Estado representa, até o momento, 40,52% do total de valores trabalhados no Sul do País. Os créditos foram destinados aos setores rurais, empresas de todos os portes e prefeituras, entre outros. As médias empresas foram as responsáveis por financiar a maior parte desses recursos. Esse é o reflexo do conjunto de ações para assistir empresas de todos os ramos. Entre elas, o Programa Recupera Sul, que contou com recursos próprios na ordem de R$ 300 milhões. O programa foi implantado para a retomada de investimentos no pós-crise de 2018 e 2019, mas, neste ano, acabou se tornando uma linha de capital de giro para os empreendedores.
Carro por assinatura
A Volkswagen terá carro por assinatura no Paraná. De acordo com o jornal Gazeta do Povo, o novo modelo de negócio da montadora alemã no estado deve chegar no primeiro trimestre de 2021. A versão paranaense do VW Sign&Drive deve ser semelhante à disponibilizada em São Paulo. O serviço é uma espécie de locação dos modelos T-Cross (um dos mais populares no Brasil) e Tiguan Comfortline pelos prazos de um ou dois anos. No valor cobrado estão a documentação (IPVA, licenciamento e emplacamento), seguro, manutenção preventiva e uma franquia de 1.800 km para rodar por mês. Ao cliente cabe o gasto com combustível. Os valores cobrados de carro por assinatura da Volkswagen em São Paulo, e que devem ser os mesmos por aqui, são R$ 1.899/mês para quem escolher o T-Cross (contratação de um ano) e R$ 3.659/mês para o Tiguan (contratação de dois anos).
Falta de insumos
A Anfavea, associação que reúne as montadoras instaladas no País, informou na última sexta-feira, 6, que a insuficiência de insumos, principalmente derivados de aço, vem provocando pequenas interrupções de produção na cadeia de suprimentos. Ao apresentar nesta data os números do setor em outubro, o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, disse que “microparadas” vêm acontecendo em fornecedores de peças, o que leva montadoras a dar apoio logístico para contornar o problema. “A gente tem observado microparadas no fornecedor ou no fornecedor do fornecedor, e as montadoras estão tentando mitigar esse risco”, comentou Moraes em coletiva virtual à imprensa.
Embraer e Porsche
A Embraer e Porsche estão lançando o projeto Duet, edição limitada da aeronave Embraer Phenom 300E e do Porsche 911 Turbo S. As duas fabricantes produzirão apenas dez pares de jatos executivos e carros esportivos, que terão design compartilhado. Além de bancos e logotipos, os veículos compartilharão cores e detalhes, como o número de registro da aeronave na asa traseira do carro e nas laterais da chave, volante combinando com o manche e relógios aviônicos. O Phenom 300E é o jato leve mais vendido dos últimos oito anos consecutivos. A Embraer vem passando por uma grande reestruturação, após o fim da parceria anunciada com a Boeing.
Importação de lácteos
A Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite) publicou nota pública na última sexta-feira, 6, pedindo que o governo federal implemente uma intervenção temporária nas importações de lácteos. A ação classificada como urgente seria justificada em razão de significativas importações de produtos da categoria realizadas nos últimos meses. “Dados da Secex mostram que o volume importado no segundo trimestre de 2020 foi 62,8% maior que no mesmo período do ano anterior. Já em setembro, a importação foi 80% superior a 2019 e outubro deve bater o recorde de leite importado desde 2007”, informou a entidade na nota. A Abraleite argumenta que o momento é delicado para o setor nacional de leite e derivados, com aumento de custos dos principais insumos, especialmente os alimentos concentrados.
Novas empresas
O Ministério da Economia informou na última segunda-feira, 9, que 320.559 empresas foram abertas em outubro e 89.306 foram fechadas. Assim, o país registrou um saldo positivo de 231.253 novos negócios abertos no mês. Os números estão no Mapa de Empresas, ferramenta digital do Ministério da Economia para acompanhamento de dados sobre registro empresarial no Brasil. Outubro registrou uma queda no saldo de empresas abertas na comparação com setembro, quando o resultado foi de 239.733 empreendimentos abertos. Mesmo em meio à pandemia, no acumulado dos dez primeiros meses deste ano houve mais abertura de negócios do que fechamento. De acordo com os dados oficiais, o saldo foi de quase 2 milhões (1.954.970) de empreendimentos criados.
Exportações de carne
As exportações brasileiras de carne bovina (in natura e processada) recuaram 4% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2019, para 189.575 toneladas. Já a receita recuou 8% no período, para US$ 790 milhões. Os dados foram divulgados na última segunda-feira, 9, pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o volume de exportações ainda supera o do mesmo período de 2019 em 9%, chegando a 1,65 milhão de toneladas. A receita é 16% maior na mesma comparação: US$ 6,8 bilhões. A China continua sendo a principal compradora – pelo continente e por Hong Kong. “Até outubro, as importações chinesas somaram 948.168 toneladas com receita de US$ 4 bilhões”, informa a Abrafrigo em nota.
Carne paraguaia
Apesar das dificuldades comerciais em decorrência da pandemia, a carne bovina paraguaia manteve uma demanda global crescente em 2020 em relação ao ano anterior – seguindo uma tendência global de maior consumo de proteína vermelha. Entre janeiro e outubro, as indústrias exportaram 211.911 toneladas para um total de 48 mercados, alta de 5,7% em relação ao mesmo período de 2019. Cerca de 82% do volume comercializado foi enviado para o Chile, Rússia, Taiwan, Israel e Brasil. As vendas externas permitiram um faturamento de US$ 860 milhões, aumento de 4,6% em relação a 2019. O preço médio de comercialização se posicionou em US$ 4.057 por tonelada. Os miúdos bovinos exportados em 2020 cresceram 11,2%, com 42.067 toneladas, totalizando US$ 68,2 milhões. A Rússia lidera as compras com mais de 12 mil toneladas entre janeiro e outubro.
Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.
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