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Paraná Produtivo

Fomento Paraná

Com 29.779 operações contratadas e R$ 315,8 milhões em recursos liberados de janeiro a novembro, para apoiar empreendimentos informais, MEis e empresas de micro e pequeno porte, o ano de 2020 entra para a história como o melhor em volume recursos contratados e de empreendedores atendidos nos 21 anos da Fomento Paraná

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Fomento Paraná

Com 29.779 operações contratadas e R$ 315,8 milhões em recursos liberados de janeiro a novembro, para apoiar empreendimentos informais, MEis e empresas de micro e pequeno porte, o ano de 2020 entra para a história como o melhor em volume recursos contratados e de empreendedores atendidos nos 21 anos da Fomento Paraná. O destaque do ano foi a linha Paraná Recupera, criada com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico – FDE, reforçados por aportes do Tesouro Estadual. Os empréstimos de até R$ 6 mil, parcelados em três vezes, com juros reduzidos e análise de crédito facilitada, apenas com aval do empreendedor ou sócio, prazo de carência de até um ano e até 24 meses para pagar, tiveram 23.283 operações aprovadas somando R$ 120,2 milhões liberados.

Novas captações

Com o volume excedido de operações contratadas para apoiar os pequenos negócios, a Fomento Paraná chegou ao fim do ano com os limites de crédito esgotados junto ao BNDES. Como alternativa, além dos recursos do Fungetur, que foram alvo de uma ação de divulgação no Litoral e na Costa Oeste em novembro e dezembro, a instituição trabalha em projetos de captação de recursos junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco de Desenvolvimento de Américas Latina. Os recursos devem compor novas linhas de crédito e contribuir com a estruturação de projetos do Governo do Estado voltados à retomada da atividade econômica pós-pandemia, em 2021.

Novas empresas 

O Paraná abriu 31.079 mil empresas a mais em 2020, em comparação ao ano anterior, tendo como base os meses de janeiro a novembro. Conforme os dados gerados pela Junta Comercial do Paraná, em 2019, foram 184.202 empresas abertas nos meses citados, enquanto em 2020, o número chegou a 215.281 no mesmo período, um aumento de 17%. Do total de aberturas deste ano, 165.073 são Microempreendedores Individuais (MEI’s). As baixas, por sua vez, foram 3% menores que em 2019. Entre janeiro e novembro 65.115 empresas fecharam este ano, contra 67.174 no ano passado. O mês com mais abertura de empresas no Paraná foi janeiro, com 22.169 empresas, seguido do mês de setembro, com 22.079. O período de menor número de abertura foi abril, com 12.591, em seguida maio, com 15.886.

Feijão preocupa

Os produtores de feijão do Paraná começam a se preocupar com as chuvas que estão acima da média na maioria das regiões do estado. De acordo com o último relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), cerca de 5% da área já foi colhida, com destaque para o núcleo regional de Ponta Grossa, com 10%, e Jacarezinho, com 35% da área total. As duas regionais são responsáveis por 24% da produção do Paraná. De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), Marcelo Lüders, ainda não é possível saber os impactos do excesso de chuvas na cultura. “É um pouco difícil avaliar até onde tem o efeito do pouco feijão colhido, ou o tipo de problema. Geralmente o excesso de chuva é bem-vindo no Paraná, mas quando o grão está amadurando, como agora, não é tão bom”, explica.

Portos do Paraná

Os portos do Paraná fecham o ano com quinze recordes batidos. A movimentação histórica de mais de 55 milhões de toneladas de carga movimentada, o maior número de caminhões recebidos no Pátio de Triagem, o maior navio de grãos já recebido, entre outros, fizeram com que os portos de Paranaguá e Antonina se destacassem no setor nacional em 2020. O número que mais representou as marcas batidas pelos terminais paranaenses foi alcançado no último dia de novembro: 55.382.000 toneladas de cargas movimentadas em 11 meses. O melhor resultado da história, ultrapassando o recorde anual alcançado em 2019. Na avaliação do diretor de Operações Portuárias, Luiz Teixeira da Silva Júnior, a boa gestão nos diferentes segmentos permitiu o crescimento na produtividade. “O Porto de Paranaguá que, na década de 1970, fazia 5 milhões de toneladas ao ano, hoje, faz quase 6 milhões no mês”, destaca.

Porto de Antonina

O Porto de Antonina, localizado no Paraná, projeta um crescimento de 50% na movimentação de cargas em 2021. A aumento será puxado especialmente pelo escoamento de mercadorias como o farelo de soja não transgênico, fertilizantes e novos produtos como madeira, cavaco, grãos orgânicos e cargas de projeto. Segundo a Terminais Portuários da Ponta do Félix (TPPF), empresa responsável pela concessão do porto, a expectativa se deve ao cenário favorável esperado para o próximo ano que inclui dólar elevado, preço das commodities em alta e a demanda crescente por alimentos em todo o mundo. Em 2020, o porto de Antonina movimentou 950.626 toneladas de produtos movimentados em 2020 – entre granel, fertilizante, farelo de soja, cargas geral e açúcar – representa um acréscimo de 5% se comparado ao ano de 2019.

Ipea
A produção industrial deve crescer 1,8%, as vendas no comércio 1,7% e o volume de serviços 2,5% no volume de serviços. As estimativas da atividade da economia em novembro são da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Dimac /Ipea). Os números estão na análise trimestral da conjuntura econômica do país chamada de Visão Geral, divulgada na última segunda-feira, 21, pelo Ipea. De acordo com o Ipea, o PIB (Produto Interno Bruto) agropecuário pode registrar crescimento de 2,3% em 2020 e de 1,5% para 2021. Já a indústria, com queda de 3,5% agora, pode ter de alta de 5% no próximo ano. O PIB dos serviços, que deverá cair 4,7% em 2020, tem perspectiva de expansão de 3,8% no ano que vem.

Arrecadação federal

A arrecadação do governo federal teve alta real de 7,31% em novembro sobre igual mês do ano passado, a 140,101 bilhões de reais, ajudada pelo recolhimento de tributos que haviam sido diferidos, divulgou a Receita Federal na última segunda-feira, 21. O dado foi o quarto positivo consecutivo, mas veio abaixo da cifra de 150,068 bilhões de reais esperada pela mediana do mercado, conforme boletim Prisma, produzido pelo Ministério da Economia. Apesar disso, a Secretaria de Política Econômica disse, em nota, que “o que se verifica objetivamente é que a arrecadação reflete outros indicadores que apontam para uma recuperação do nível de atividade econômica”.

Banco digital 

O número de clientes de instituições financeiras que afirmam ter conta em um banco digital mais do que dobrou em um ano, segundo levantamento realizado pela Cantarino Brasileiro a pedido da Akamai Technologies. Do total de entrevistados, 43% afirmam ter conta nessas instituições –em 2019, eram apenas 18%. É a terceira pesquisa sobre o tema feita pela Cantarino Brasileiro a pedido da Akamai. Esse levantamento foi realizado com base em 1.083 entrevistas feitas entre 9 e 23 de junho, via internet, em todo o Brasil. A média de idade dos respondentes foi de 38 anos, e 70% dos entrevistados tinham mais de 30 anos.

Estoque de crédito

O estoque total de crédito no Brasil cresceu 2,0% em novembro sobre outubro, a 3,954 trilhões de reais, dando sequência a uma trajetória de expansão embalada neste ano pela crise do coronavírus, que fez o governo lançar programas voltados a empresas e os bancos abrirem as torneiras para renegociações e novos financiamentos. Com isso, o estoque atingiu 53,1% do Produto Interno Bruto, divulgou o Banco Central na última quarta-feira, 23, maior percentual desde janeiro de 2016 (53,4%). No acumulado de janeiro a novembro, a alta do crédito no país foi de 13,7% e em 12 meses de 15,6%. Este último percentual, inclusive, bate com a expectativa do BC para o dado consolidado de 2020.

Novos mercados

A JBS expandiu as exportações em 2020 para 11 novos países por meio de suas empresas controladas, Seara e Friboi. Os novos mercados são Indonésia, Libéria, Antígua e Barbuda, Senegal, Ilhas Maurício, Casaquistão, Trindade e Tobago, Uzbequistão, Nigéria, Vietnã e Etiópia. A companhia exportou um mix de produtos de proteínas bovina, de frango, com destaque para um relevante crescimento de proteína suína. A Indonésia é um dos países que liderou a importação, superando 1.600 toneladas neste ano. Com os novos mercados, a JBS já ultrapassa a marca de exportação para mais de 150 países no mundo.

Hambúrguer vegetal

A Unilever anunciou na última quarta-feira, 23, que expandiu parceria com a Burger King para fornecer hambúrgueres de base vegetal em lojas da rede de fastfood na América Latina, Caribe e China. O produto é fabricado pela Vegetarian Butcher, uma companhia que a Unilever comprou em 2019. O Burger King vende várias versões de hambúrgueres de base vegetal, incluindo um da Impossible Meats, nos Estados Unidos. O hambúrguer da Unilever é produzido com ingredientes que incluem soja, trigo, óleo vegetal, ervas e cebola e já foi lançado no México em 30 de novembro. O lançamento em outros países da América Latina e Caribe vai ocorrer ao longo das próximas semanas, afirmou a Unilever.

China 2028

A pandemia de covid-19 deve antecipar em cinco anos a data em que a China ultrapassará os EUA no total de riquezas produzidas e se tornará a maior economia do planeta. A previsão anterior era que a mudança no ranking ocorreria em 2033, mas agora deve acontecer em 2028, segundo estudo do britânico Centro de Pesquisa em Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês) publicado no último sábado, 28. O relatório, que acompanha e faz projeções econômicas de 193 países, afirma que os países da Ásia, em especial os do Leste Asiático, foram mais bem-sucedidos ao lidar com a pandemia do que os europeus e os americanos. No total, o CEBR calcula que a pandemia fará a economia global recuar US$ 6 trilhões na comparação com 2019.

E o Brasil

No trecho em que analisa a situação econômica do Brasil, o CEBR estima que o PIB do País caia 5,0% neste ano e cresça 3,3% em 2021. Atualmente, o centro de estudos coloca o Brasil na 12ª posição entre as maiores economias, e estima que o País chegará ao 9º posto somente em 2035. O relatório diz que o Brasil passa por “consideráveis instabilidades políticas e econômicas desde uma profunda recessão, em 2016” e analisa que a economia brasileira entra em 2021 em situação frágil e com limitado espaço fiscal. O texto também afirma que o mercado de trabalho brasileiro “nunca se recuperou da recessão entre 2015 e 2016, e a pandemia de 2020 só tornou a situação ainda pior”.

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

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