A paranaense Frimesa retomou os planos para construir uma nova planta de abate de suínos e anunciou que também pretende ampliar outras quatro unidades industriais. No total, os investimentos poderão chegar a R$ 790 milhões. Com as ampliações, a central de cooperativas prevê faturar R$ 4 bilhões em 2020, ante R$ 3,2 bilhões. Do investimento total previsto, cerca de R$ 700 milhões deverão ser direcionados à nova unidade de suínos, em Assis Chateaubriand, no oeste paranaense. A primeira fase do projeto, que estava engavetado desde 2017, deverá ser concluída em 2022. Inicialmente, a capacidade de abate será de 7,5 mil suínos por dia. A Frimesa espera finalizar o projeto até 2030. Até lá, a capacidade de abate deverá chegar a 15 mil animais por dia.
Ampliação no Oeste
A Frimesa informou que outras duas plantas de abate de suínos, localizadas em Medianeira e em Marechal Candido Rondon, também receberão investimentos para adequar e ampliar processos para atender às demandas interna e externa. O valor previsto para essas ações é de R$ 59 milhões, que deverá ser aplicados até o fim de 2020. No mercado de laticínios, as duas principais indústrias da Frimesa, localizadas em Matelândia e Marechal Cândido Rondon, terão seus processos adequados para processar 1 milhão de litros de leite por dia até julho de 2021. A Frimesa existe há 42 anos e industrializa matérias-primas de produtores de cinco cooperativas filiadas – Copagril, Lar, C.Vale, Copacol e Primato.
Licitações do pedágio
O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, entregou, na última sexta-feira, 21, ao secretário da Casa Civil, Guto Silva, documento elaborado pelo Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) com o título “Chegou o momento, vamos construir uma nova história”. Nele, estão manifestados o desejo e o interesse da região de participar ainda mais decisivamente da nova licitação de rodovias no Estado. O documento é assinado pelo presidente do POD, Danilo Vendruscolo, e pelo coordenador da Câmara Técnica de Infraestrutura e Logística do Programa Oeste em Desenvolvimento Dilvo Grolli. No material entregue ao secretário Guto Silva há um relato histórico do processo de concessão de rodovias no Estado.
Volvo e Marcopolo
A bela região de Aruba, no Caribe, reestrutura-se para viver novos tempos. Com a pandemia do covid-19 as operações turísticas foram suspensas, mas a região já ensaia a volta das atividades. Volvo e Marcopolo acabam de fazer a entrega de seis novos ônibus à De Palm Tours que começarão a operação para atender hotéis, passageiros de cruzeiros que desembarcam nas ilhas e o turismo regular neste novo normal. Os novos veículos são do modelo Volvo B330R 4X2, com motorização Euro 3, e carroceria Marcopolo Viaggio 900. Projetos inéditos nas duas companhias, que foram desenvolvidos em parceria para atender às exigências do cliente. A De Palm Tours tem 50 ônibus e é o maior operador turístico da região, com frota 100% Volvo.
Lançamento de imóveis
O lançamento de novos imóveis caiu 60,9% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2019, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Já as vendas recuaram 23,5% na mesma base. Frente ao primeiro trimestre, os lançamentos caíram 20,4%, enquanto as vendas tiveram retração de 16,6%. Ao todo, foram 16.659 unidades residenciais lançadas entre abril e junho de 2020. Nos três meses anteriores, foram 20.937. Já entre outubro e dezembro de 2019, o número chegou a 63.365. A região Sul teve a menor queda nos lançamentos, com 36,5%. As maiores quedas foram registradas no Norte e Nordeste, de 73,3% e 70%, respectivamente. No Sudeste, o recuo foi de 68,3%. As vendas, no entanto, cresceram tanto no Sul como no Nordeste: 5% e 0,1%, respectivamente.
Safras & Mercado
A consultoria Safras & Mercado registra negócios a R$ 134 a saca de soja no Porto de Paranaguá. No Porto de Rio Grande (RS) os preços recuaram e atingiram R$ 131 por saca. Maringá, Passo Fundo (RS) e Dourados (MS) têm preços a R$ 131, e Cascavel e Rondonópolis (MT) em R$ 130. O indicador da soja Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá teve um leve recuo e ficou cotado a R$ 132,80 a saca. Já para o Estado do Paraná, o indicador voltou a avançar e ficou em R$ 126,96. No exterior, os contratos futuros da oleaginosa recuaram apesar de novas vendas para a China e o vencimento de novembro recuou 0,06% para US$ 9,0475 por bushel.
Produção de soja
A consultoria norte-americana Pro Farmer concluiu o crop tour pelas lavouras de soja do país. Ao todo foram visitados os sete principais estados produtores: Iowa, Minnesota, Dakota do Sul, Ohio, Illinois, Nebraska e Indiana. Todos apresentaram um total de contagem de vagens acima da média dos últimos três anos. Ainda assim, a consultoria prevê uma produção de soja em 2020/2021 menor que o estimado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Para a Pro Farmer a produção de soja dos Estados Unidos pode chegar a 118,7 milhões de toneladas de soja. Ou seja, a previsão da consultoria é 1,5% menor que a prevista pelo USDA de 120,4 milhões de toneladas e uma produtividade média de 59,74 sacas por hectare. Na temporada passada, a safra dos EUA foi de 96,6 milhões de toneladas.
Vendas de sêmen
O mercado de genética bovina está aquecido. Dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) revelam que as vendas de sêmen ao cliente final aumentaram 33% no primeiro semestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o gerente de Mercado da Alta Genetics, Tiago Carrara, a tendência de crescimento é verificadas também nos demais segmentos de genética, como os leilões de tourinhos e matrizes melhoradas, que “também têm preços recordes e altíssima liquidez”. Carrara está acompanhando a ExpoGenética 2020, que, por conta da pandemia de Covid-19, está sendo realizada virtualmente este ano. Segundo ele, vendedores estão surpresos com os resultados. “Ninguém esperava que
mesmo com a pandemia tivéssemos preços tão interessantes”,
diz.
Importações de carne
As importações de carne suína da China mais que dobraram na comparação anual em julho, para 430 mil toneladas, atingindo um volume recorde mensal, mostraram dados de alfândega da noite do último domingo, 23, mesmo com controles mais rígidos sobre cargas que chegam ao país. Importadores chineses têm comprado grandes volumes da carne neste ano devido a uma escassez de oferta doméstica depois que uma epidemia de peste suína africana matou milhões de porcos. As importações em julho ultrapassaram as 400 mil toneladas de junho, que haviam sido até então as mais elevadas no ano. Entre janeiro e julho, as importações de carne suína atingiram 2,56 milhões de toneladas, contra pouco mais de 1 milhão no ano anterior.
ONGs pedem
Um manifesto de 24 ONGs francesas foi publicado hoje pela emissora FranceInfo sobre os incêndios na Amazônia. As entidades pedem ações concretas da França contra as queimadas, como a recusa do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, assinado no ano passado entre os dois blocos. “Enquanto os incêndios continuam a bater recorde na Amazônia, não há nem indignação, nem ação. Sob o incentivo do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, o desmatamento continua a avançar em um ritmo alarmante”, afirma o texto assinado por 24 ONGs francesas, entre elas, o Greenpeace. O manifesto denuncia o imobilismo do governo francês e diz que o país não pode ser cúmplice da destruição da floresta. O documento lembra que em 2019, durante a cúpula do G7 em Biarritz, no sudoeste da França, o presidente francês prometeu agir para diminuir as queimadas.
Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.