Paraná Produtivo

Exportação de tilápia

Considerada a maior produtora de tilápias da América Latina, a Copacol avança na conquista de novos mercados e agora inicia a exportação de filés resfriados para os Estados Unidos

Tilápia - Copacol

Tilápia - Copacol

Considerada a maior produtora de tilápias da América Latina, a Copacol avança na conquista de novos mercados e agora inicia a exportação de filés resfriados para os Estados Unidos. A terceira carga do produto será transportada na próxima semana até Miami, onde chega até redes supermercadistas. Os embarques são semanais com metas de crescimento. Na quinta-feira passada, os clientes norte-americanos receberam a segunda remessa de filés de tilápia Copacol. “Iniciamos a exportação, com excelente aceitação do nosso produto. A exportação do nosso filé de tilápia proporciona ao nosso cooperado melhores oportunidades para o futuro”, afirma o presidente da Copacol, Valter Pitol.


Selo Sesi

Contribuindo para o reconhecimento de boas práticas corporativas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) elencados pela ONU em 2015, o Sistema Fiep promove a 5.ª edição do Selo Sesi ODS. O edital de 2020 está com inscrições abertas até o dia 9 de outubro e é destinado a instituições de ensino, organizações da sociedade civil, indústrias, poder público e outras empresas. Participação é gratuita e aberta a todos os tipos de empresas. Neste ano, a certificação traz um tema específico: “Boas Práticas Relacionadas à Prevenção da COVID-19 e ações pós-pandemia”. Para consultar o edital de seleção do Selo Sesi ODS 2020 e saber mais sobre os ODS, acesse www.portalods.com.br.


Ibama + ICMBio

A fusão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) será analisada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Tema recorrente na pauta do governo federal, essa possibilidade vinha sendo rejeitada até o fim do ano passado, mas agora entrou na agenda. O prazo para estudar o plano de fusão dos órgãos é de até 60 dias. O pedido foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O grupo que será responsável por elaborar a análise será formado por servidores do Ibama, do ICMBio e do MMA. O ICMBio é o órgão federal responsável pelas unidades de conservação federal e foi criado em 2007, a partir da cisão de uma área do Ibama. A autarquia cuida de 334 unidades protegidas em todo o País.


Carne barata

Um levantamento do Centro de Inteligência da Carne Bovina (CiCarne) da Embrapa verificou o desempenho dos vinte maiores exportadores de carne bovina fresca, resfriada e congelada. Os pesquisadores observaram quantidade e agruparam de acordo com volume exportado e preço cobrado. O resultado do Brasil fica bem abaixo de seus principais concorrentes.  A carne brasileira aparece como de preço baixo e quantidade alta.  O país foi o maior exportador em volume, com 1,56 milhões de tonelada equivalente carcaça (TEC), mas os preços pagos ficaram entre 27% e 41% mais baixo do que a concorrência, em uma média de US$ 4,17 por kg. No topo estão EUA (US$ 7,17) e Austrália (US$ 5,76). O estudo sugere que estes países têm baixa eficiência produtiva e precisam elevar esse aspecto para ter margens de lucro maiores.

Nova parceria

Em um ano marcado pela alta nas exportações do setor para o mercado asiático, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) fomentará novas oportunidades de negócios para o setor produtivo durante a SIAL China, um dos mais importantes eventos da área de alimentos, que acontecerá entre os dias 28 e 30 de setembro, em Xangai. Com espaço exclusivo no evento, a ABPA divulgará aos visitantes informações em formato digital em QR Codes espalhados por meio da plataforma “Brazilian Poultry and Pork” – hotsite que reúne informações sobre as medidas tomadas pelo setor durante a pandemia, os cuidados entre a produção e o meio ambiente, e ainda, informações sobre a qualidade e o sabor dos produtos brasileiros.

Crédito cai 

A demanda das empresas por crédito caiu 6% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o indicador da Serasa Experian. Foi o segundo mês consecutivo de queda. Na análise por porte, as micro e pequenas empresas registraram o maior recuo (6,1%), seguidas das médias (4,7%) e grandes (1,5%). Por região, o indicador mostra que apenas o Norte apresentou alta, de 0,3%. A maior queda foi verificada no Sudeste (8,1%), seguido de Sul (4,5%) e Nordeste e Centro-Oeste, com recuo de 4,3% cada. Quando considerado o setor, a indústria foi o segmento que apresentou maior recuo, de 7,8%. Comércio teve a menor retração, de 5,6%.


Carteira de crédito 

O saldo consolidado do crédito em agosto no país deverá apresentar alta mensal de 1,5%, e de 11,6% na variação de 12 meses, segundo dados da Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgada na última sexta-feira, 25. Caso a estimativa do levantamento seja confirmada pelo BC, a variação anual registrada em agosto será a maior desde novembro de 2014, de 11,7%. Em julho, a expansão foi de 11,3%. O levantamento mostra que, em volume, a carteira de crédito deve subir, em agosto, para R$ 3,72 trilhões, equivalente a cerca de 52% do Produto Interno Bruto, maior resultado desde o primeiro semestre de 2016. “As estimativas de nossa pesquisa, se confirmadas, mostrarão uma retomada mais consistente da atividade econômica e do consumo das famílias”, disse o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

Infraestrutura
Os aportes em infraestrutura deverão somar R$ 124,6 bilhões em 2020, quase igual aos R$ 121,4 bilhões de 2019, conforme estudo da Inter.B Consultoria. O quadro foi agravado pela recessão causada pela covid-19. A empresa estima que a pandemia poderá diminuir o valor deste ano em torno de 10% na comparação com as projeções pré-covid-19 – ou seja, cerca de R$ 12 bilhões deixarão de ser investidos por causa de interrupções ou adiamentos de planos. Pela projeção, os investimentos em infraestrutura atingirão 1,77% do Produto Interno Bruto – bem longe do que seria considerado ideal. Nas contas da Inter.B, o Brasil precisaria investir, por ano, 4,24% do PIB em estradas, portos, ferrovias, linhas de transmissão, saneamento e telecomunicações. Se esse porcentual fosse atingido, significaria o desembolso de R$ 174 bilhões só neste ano.

Contas do setor público 

O rombo nas contas setor público consolidado, que englobam o governo, os estados, municípios e empresas estatais, deve somar R$ 895,8 bilhões em 2020, estimou o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, na última segunda-feira, 28. Se confirmado, será o pior resultado da série histórica do Banco Central, que começou em 2001. O dado consta de balanço das medidas de combate ao novo coronavírus, do Ministério da Economia, divulgado em audiência pública na Comissão especial do Congresso Nacional de acompanhamento das medidas no combate ao covid-19. A estimativa é de que as contas do governo registrem um rombo primário (sem considerar os gastos com juros da dívida) some R$ 871 bilhões neste ano, que os estados e municípios apresentem um déficit de R$ 23,6 bilhões, e que as estatais tenham um resultado negativo de R$ 1,2 bilhão em 2020.

Peste suína africana

Um novo caso de peste suína africana foi confirmado em um javali selvagem na Alemanha, no estado de Brandemburgo, ao leste do país, disse o ministério da agricultura na última segunda-feira, 28. Já foram 36 casos confirmados desde o primeiro, em 10 de setembro. Todos foram registrados em animais selvagens e suínos de fazendas não foram afetados, segundo a pasta. A China e diversos outros compradores suspenderam importações de carne suína da Alemanha neste mês, depois que o primeiro caso foi confirmado, o que levou os preços da carne suína na China a dispararem.

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

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