O Estado lançou o Programa Centelha Paraná para estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora. O programa oferece capacitações, recursos financeiros de até R$ 60 mil e suporte. A meta é apoiar de até 30 novos empreendimentos, numa parceria entre Fundação Araucária, Superintendências de Inovação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, do Sebrae e do Senai. O Centelha Paraná contará com recursos totais de R$ 1,665 milhão – R$ 1,110 milhão provenientes da Finep, e R$ 555 mil de contrapartida do Estado.
Ribeiro preside a Volvo
A Volvo Financial Services (VFS) nomeou Carlos Ribeiro como seu novo presidente para a América do Sul. Ele assume em 1º de julho de 2020 e será responsável por dar apoio a clientes, concessionárias e outros parceiros de negócios no Brasil, Chile e Peru. O executivo ficará baseado em Curitiba, sede das operações da marca no continente. Ruy Meirelles, que presidia a VFS Brasil, assume nova posição como vice-presidente de finanças da VFS Europa.
Insumos veterinários
O Tecpar publicou
edital para o projeto executivo de um novo Laboratório de Produção de Insumos
para Diagnóstico. A unidade terá capacidade produtiva de 40 milhões de doses ao
ano de sete produtos voltados ao diagnóstico de tuberculose, brucelose e
leucose em rebanhos bovinos, suínos e ovinos. Esses produtos atendem o Programa
Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose do Ministério da
Agricultura. A previsão é que em dois anos sejam iniciados os testes de
produção que será viabilizada com investimento inicial de R$ 15,4 milhões do
Fundo Paraná, no câmpus CIC do instituto.
Plantio de trigo
O Deral informou em seu relatório semanal que o plantio da safra 2020 de trigo do estado atinge 82% da área estimada de 1,090 milhão de hectares, contra 1,028 milhão de hectares em 2019, alta de 6%. Segundo o Deral, 85% das lavouras estão em boas condições, 12% em situação média e 3% em condições ruins. As lavouras se dividem entre as fases de germinação (7%), crescimento vegetativo (90%) e floração (3%). A produção deve ficar em 3,537 milhões de toneladas, 65% acima das 2,141 milhões de toneladas colhidas na temporada 2019. A produtividade média é estimada em 3.244 quilos por hectare, acima dos 2.205 quilos por hectare registrados na temporada 2019.
Novas empresas
A pandemia interferiu pouco na abertura de novos negócios no Paraná nos primeiros cinco meses. O Estado ganhou 54.064 novas empresas entre janeiro e maio de 2020, resultado 27% superior ao mesmo período do ano passado, quando houve um saldo de 42.640 novos CNPJs. O saldo equivale à diferença entre as empresas que foram abertas e as encerradas na Junta Comercial do Paraná. O número de novas constituições também foi superior nos cinco primeiros meses deste ano. Foram 78.046 empresas abertas no período em 2020 contra 76.537 de janeiro a maio de 2019, um crescimento de 2%. Ao mesmo tempo, a Junta Comercial registrou 23.982 baixas até maio deste ano, enquanto no mesmo período do ano passado 33.897 empreendimentos encerraram suas atividades. Como a Junta Comercial não abre para o público desde o final de março, o programa Descomplica foi um dos fatores que contribuiu para manter o atendimento e dar vazão aos pedidos protocolados no site da autarquia.
Vendas desabam
As vendas do
comércio varejista registraram tombo recorde de 16,8% em abril, na comparação
com março, refletindo o fechamento de lojas por todo o país, segundo dados
divulgados pelo IBGE. É o pior resultado desde o início da série histórica, em
janeiro de 2000, e a segunda queda consecutiva, acumulando uma perda de 18,6%
no período. Na comparação com abril do ano passado, a queda também foi de
16,8%. Esta foi a primeira vez que a pesquisa do varejo refletiu um mês inteiro
sob o quadro de isolamento social e de restrições para o comércio, que
começaram no país na segunda quinzena de março.
Atividades turísticas
O agregado especial
de atividades turísticas despencou 54,5% em abril ante março, queda mais
intensa da série histórica, segundo os dados da pesquisa divulgados pelo IBGE.
As medidas preventivas contra a pandemia atingiram de forma mais intensa e
imediata boa parte das empresas relacionadas ao turismo, especialmente
restaurantes, hotéis e transporte aéreo de passageiros. Todas os 12 estados
investigados registraram retração, com destaque para São Paulo (-52,0%),
seguido por Rio de Janeiro (-52,7%), Minas Gerais (-49,4%) e Bahia (-63,1%). Na
comparação com abril de 2019, as atividades turísticas encolheram 67,3%,
pressionadas pela queda na receita de restaurantes, hotéis, transporte aéreo e
rodoviário coletivo de passageiros. Também houve reduções em todas as 12
Unidades da Federação, com variações expressivas em São Paulo (-65,9%), Rio de
Janeiro (-65,8%), Minas Gerais (-64,5%), Paraná (-69,1%), Bahia (-72,6%) e Rio
Grande do Sul (-76,0%).
Recursos da safra
Levantamento realizado pela Ocepar, com base nos dados do Banco Central, mostra que dos R$ 225,59 bilhões anunciados pelo governo federal para a safra 2019/20, R$ 174,8 bilhões foram aplicados até o mês de maio. O montante representa 77% do total. A maior parte dos recursos, ou seja, 31%, teve origem na poupança rural; 28% em recursos obrigatórios; 22% em recursos com taxas livres; 8% no BNDES equalizável, 10% em fundos constitucionais e 1% em outras fontes. Segundo o estudo, entre os meses de julho 2019 até maio de 2020, as cooperativas brasileiras captaram R$ 23,70 bilhões, sendo a maior parte destinada à industrialização e ao custeio. Já as cooperativas paranaenses captaram R$ 9,23 bilhões, principalmente em industrialização e custeio.
China compra carne
Nas previsões da
FAO, no decorrer do corrente exercício a China deve importar volume de carnes
quase um quarto superior ao importado no ano passado, incremento que
corresponde a cerca de 9,325 milhões de toneladas a serem adquiridas
externamente. É, também, volume quase 75% superior ao importado em 2017, quando
o país ainda não havia sido afetado pela Peste Suína Africana. Do total
previsto pela FAO, quase 45% estão representados pela carne suína – mais de 4
milhões de toneladas a serem importadas, 1,2 milhão de toneladas a mais (42%)
que em 2019. Na sequência vem a carne bovina com um terço do total a importar,
índice que representa aquisições externas pouco superiores a 3,1 milhões de
toneladas, 14% a mais que no ano passado. As carnes avícolas (ou,
essencialmente, de frango) vêm em terceiro lugar.
VPB de SC cresce
Grande produtor de
alimentos, Santa Catarina ampliou o faturamento do setor agropecuário em 2019.
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) chegou a R$ 33,6 bilhões, um
aumento de 8,8% em relação ao ano anterior. A alta foi impulsionada
principalmente pelo desempenho da produção pecuária. Os dados fazem parte da
Síntese Anual da Agricultura e dos Indicadores de Desempenho da Agricultura e
do Agronegócio de Santa Catarina, documentos elaborados pelo Centro de
Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). A suinocultura foi o
grande destaque no último ano e superou o valor da produção de frangos pela
primeira vez em 20 anos. A produção de suínos se tornou responsável por 19,2%
do VBP catarinense, alcançando um valor de R$ 6,47 bilhões. A produção animal
respondeu por 60% do VP da agropecuária de Santa Catarina. Em 2019, o
faturamento do setor foi de R$ 20,14 bilhões, com alta de 14,9% em relação ao
ano anterior.
Argentina exporta carne
A carne bovina argentina parece cobrir parte da lacuna que apareceu na cadeia de fornecimento de carne bovina dos EUA devido à crise do covid-19 e o fechamento de plantas. Até o momento, quase 3,9 mil toneladas de carne bovina foram embarcadas para o mercado americano, mais que o dobro do que as exportações do ano passado (1,771 mil toneladas). Isso pode cobrir as perdas resultadas no mercado europeu, que parece estar saturado com carne bovina. Segundo dados do Consórcio Argentino de Exportadores de Carne, entre janeiro e maio, os Estados Unidos importaram 398.213 toneladas de carne de 12 países, 16.328 toneladas a mais que no mesmo período do ano anterior, informa o jornal La Nacion. Entre os países que se beneficiaram estão Costa Rica, Irlanda, Honduras e Argentina. Nos primeiros quatro meses de 2020, esses países aumentaram suas exportações de carne bovina nos EUA entre 66% e 120%.
Redação ADI-PR Curitiba
Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados.
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