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Paraná Produtivo

Porto de Paranaguá

O Porto de Paranaguá terá, a partir da primeira semana de julho, quatro novos serviços nas operações do Terminal de Contêineres.

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Coluna ADI
O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), empresa privada que tem concessão para operar mercadorias transportadas em contêineres pelo Porto de Paranaguá, anunciou nesta quinta-feira (4) o investimento de R$ 141 milhões em obras de infraestrutura e na aquisição de novos equipamentos

O Porto de Paranaguá terá, a partir da primeira semana de julho, quatro novos serviços nas operações do Terminal de Contêineres. As novas linhas de navegação somam-se às atuais 16 já existentes, ampliando a abrangência de atendimento do porto, além de possibilitar aumento direto na movimentação de contêineres. De janeiro a maio deste ano, foram movimentados por Paranaguá 276,5 mil TEUs, uma medida-padrão usada para calcular o volume de carga de um “contêiner” marítimo. As quatro novas linhas de navegação atenderão a Europa, Ásia, Caribe e Golfo do México e a Costa Leste dos Estados Unidos. De acordo com o diretor superintendente do terminal de contêineres, Juarez Moraes e Silva, as novas linhas permitirão um aumento na movimentação de contêineres em Paranaguá. “Com as novas linhas, o volume de contêineres movimentado crescerá potencialmente 15%”, disse.


Receita de ICMS

A arrecadação do Governo do Paraná segue em queda em razão da pandemia da Covid-19. Nos primeiros 15 dias de maio, a receita com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi de R$ 1,26 bilhão. O montante é R$ 631,4 milhões menor em relação ao mesmo período do ano passado, já corrigido pela inflação e sem contabilizar entradas relativas a combustíveis, energia e parcelamentos. As perdas aos cofres públicos alcançaram 33,4% nas duas primeiras semanas do mês, período que corresponde, em média, a 73% do total de receitas esperadas para maio. O déficit no conjunto das primeiras quinzenas de janeiro a maio alcança 7,2%. Os dados compõem o novo boletim conjuntural, divulgado na última quinta-feira, 21. Somando a perda de R$ 405 milhões no primeiro quadrimestre (-3,8% em relação ao mesmo período de 2019) com os R$ 631,4 milhões registrados em maio, a queda de arrecadação do Estado atingiu R$ 1,036 bilhão em termos reais.


Arrecadação federal

A arrecadação do governo federal teve queda real de 28,95% em abril, a R$ 101,154 bilhões, pior dado para o mês da série histórica da Receita Federal, com início em 2007, conforme dados divulgados na última quinta-feira, 21. Em função da crise com o Coronavírus, o governo possibilitou o atraso no pagamento de uma série de tributos para dar alívio de caixa às empresas e famílias. Segundo a Receita, esse diferimento teve um impacto de R$ 35,111 bilhões nas contas de abril. A redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as operações de crédito, outra medida tomada no âmbito do enfrentamento à crise, respondeu por uma diminuição de R$ 1,567 bilhão na arrecadação. Também houve um crescimento de 25,2% no volume de compensações tributárias em relação mesmo mês do ano passado, o que diminuiu a arrecadação em 10,901 bilhões de reais em abril.

Exportação do agronegócio

A exportação do agronegócio brasileiro apresentou aumento de 5,9% nos primeiros quatro meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2019. A receita cambial no período foi de US$ 31,4 bilhões, crescimento de US$ 1,75 bilhão ante 2019, informa a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Conforme comunicado da CNA, os principais produtos responsáveis por essa elevação em termos de faturamento foram soja em grãos (US$ 11,5 bilhões), carne bovina in natura (US$ 2,1 bilhões) e carne de frango in natura (US$ 2,0 bilhões), que responderam por 50% das vendas do agronegócio brasileiro no mercado internacional, com aumentos de 28,2%, 26,5% e 1,4%, respectivamente. Os principais destinos dos produtos brasileiros no período foram China, União Europeia e Estados Unidos.


Bares e restaurantes

Com as portas fechadas e trabalhando apenas com entregas em boa parte do país, bares e restaurantes lutam para não fechar definitivamente. E assim como diversos setores, têm encontrado dificuldades para conseguir crédito e manter as contas em dia – apesar dos programas de financiamento já lançados pelo governo. Segundo um levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 80% dos empresários do setor já buscaram algum tipo de crédito junto aos bancos. Desses, no entanto, 81% tiveram o pedido negado. Os bares e restaurantes estão precisando com urgência de dinheiro barato e em adequadas condições com carência e prazo de pagamentos ajustados para os desafios atuais”, disse o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci.


Indústria de pescados

A indústria de pescados do Brasil pediu ao governo acesso a créditos subsidiados, afirmando que precisa de “oxigênio” em um momento em que a crise do covid-19 afeta a demanda e deixa em dificuldades um setor que emprega 1 milhão de pessoas no país. Após o fechamento de restaurantes e o isolamento de pessoas em suas casas para conter a disseminação do coronavírus, as vendas de peixes recuaram 50% no Brasil, e os pescadores ficaram sem ter onde comercializar seus produtos, disseram representantes da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca). Com uma produção relativamente baixa de peixes, apesar de seu litoral de aproximadamente 7,5 mil quilômetros, o Brasil é considerado um “gigante adormecido” no setor.



Paraná e EUA

O governador Ratinho Júnior e o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, discutiram na última quinta-feira, 21, a possibilidade de ampliar investimentos de empresas norte-americanas no Paraná após a pandemia, além de projetos bilaterais de segurança pública, turismo e desenvolvimento educacional. Foi o primeiro encontro virtual do diplomata com um governador brasileiro desde que assumiu o posto no País, em 29 de março. Os principais pontos abordados envolveram novas pontes para políticas públicas e a necessidade de estruturar ambientes de negócio mais saudáveis para as empresas. O embaixador destacou que tem como meta ajudar a modernizar a matriz econômica do Brasil depois da crise e ampliar as relações comerciais entre os dois países e entre os estados brasileiros e os respectivos entes norte-americanos.

R$ 1 bi em sobras

A importância econômica e social das cooperativas catarinenses ganha realce nesse estágio em que a pandemia do covid-19 atinge todos os setores da atividade profissional e empresarial. As cooperativas distribuíram nesse ano – em razão das receitas totais obtidas no ano passado – cerca de R$ 1 bilhão aos associados. A informação é da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC). De acordo com levantamento da OCESC, as 254 cooperativas obtiveram em 2019 uma receita operacional bruta de 40,7 bilhões de reais. Esse faturamento permitiu um resultado anual de 2,4 bilhões de reais em sobras, ou seja, lucro, no jargão jurídico das cooperativas. Desse montante, parte foi capitalizado nas cooperativas e cerca de 1 bilhão de reais foram distribuídos aos associados.


Carga aérea

O transporte de carga aérea recuou 48% no país em abril na comparação com o mesmo mês de 2019, segundo um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mês passado, já com os primeiros sinais da crise do covid-19, o transporte de carga aérea somou 57 mil toneladas. Os dados compilados pela CNI tiveram como base os números da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Eles levam em conta o total de carga paga e de correio transportadas nos mercados doméstico e internacional. No acumulado do ano, o transporte de cargas somou 353 mil toneladas, o que representa 17% a menos do que o verificado nos primeiros quatro meses de 2019. Em abril, as medidas de distanciamento social necessárias para conter o avanço da doença já estavam em vigor. Na comparação com março, quando boa parte da economia operava de forma integral, a queda no transporte foi de 42%.



Transporte aéreo

O transporte aéreo de passageiros apresentou queda de 93,09% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2019, refletindo o impacto da pandemia de coronavírus. A oferta de assentos teve redução de 91,35% na mesma base de comparação. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e incluem as operações das associadas Gol, Latam, Voepass e MAP, além de dados de outras empresas, incluindo a Azul. De acordo com a Abear, esses números são os piores resultados mensais da série histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), iniciada em 2000. A taxa de ocupação dos voos atingiu 65,45% em abril, com redução de 16,42 pontos percentuais em relação à média de abril de 2019. Essa é a pior taxa desde junho de 2010. O número de passageiros transportados em voos nacionais diminuiu 94,55%, para 399.558 pessoas, o pior resultado mensal em 20 anos.


Algodão brasileiro

O setor de algodão no Brasil, o segundo maior exportador mundial da commodity, enfrenta queda da demanda por exportação e crescentes estoques globais devido às menores compras de têxteis e vestuário. A pandemia do covid-19 que devastou a indústria de tecidos no sul da Ásia e abalou a economia mundial já atinge o Brasil, onde 75% das operações têxteis foram interrompidas, segundo Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). A previsão para as exportações brasileiras depois de supersafras seguidas foi reduzida, e os estoques devem subir para nível recorde. Cerca de 150 mil toneladas de algodão da última safra não serão exportadas até o fim de junho por causa do colapso da demanda asiática, e pelo menos 300 mil toneladas da próxima safra de 2,85 milhões de toneladas podem acabar no estoque.

Redação ADI-PR Curitiba

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados.

Saiba mais em www.adipr.com.br.

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