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Economia Criativa – exemplos e casos de sucesso

Uma infinidade de empresas surge a cada momento usando conceitos de economia criativa e reinventam formas de fazer e de pensar, aproveitando oportunidades, gerando e entregando negócios de maior valor agregado

Qual a maior empresa de hospedagem do mundo? Airbnb. Sem ter nenhum imóvel oferece mais de 2 milhões de opções. A maior empresa de táxi? Uber. Não possui nenhum carro e oferece 3,5 milhões para uso.

A reorganização econômica e social tem direcionado e produzido empresas e negócios que usam a inovação e a criatividade não apenas como mais uma ferramenta, mas como base para suas atividades.

Na esteira do Airbnb surgiram no Brasil na mesma linha a Web Quarto, Room Go e a B.Homy, que juntas oferecem mais de 30.000 opções de locação.  E uma infinidade de empresas surge usando conceitos de economia criativa e reinventam formas de fazer e de pensar, aproveitando oportunidades, gerando e entregando negócios de maior valor agregado.

Entre as novas empresas nacionais da economia criativa mais citadas como modelo de sucesso está a Catarse, iniciada em 2011. Primeiro sistema de crowdfunding do Brasil. Ajuda a impulsionar projetos que não iriam para frente por falta de dinheiro. Outra é a Perestroika, escola de cursos não certificada por órgãos reguladores, que se permite oferecer temas diferenciados com abordagens criativas.

As empresas tradicionais têm mudado a cultura organizacional adotando novos conceitos de produção e prestação de serviço. E o empreendedorismo criativo tem facilitado a evolução de startups que têm atingido o status de Unicórnios — com valor nominal acima de US $1 bilhão.

A nova realidade ajuda a reter talentos e reduz o êxodo de mão de obra. A possibilidade de desenvolver um negócio local com escala global, é cada vez maior. O uso da tecnologia gera mais negócios e serviços e alavanca vendas.

Cresce também a demanda por serviços públicos e a necessidade da melhoria da infraestrutura. O governo norte-americano iniciou a “experiência do usuário” no acesso aos serviços públicos. Na base da proposta está a necessidade de se usar o dinheiro cada vez mais curto com mais inteligência e criatividade. Da mesma forma, as empresas utilizam ferramentas de design de serviço e design thinking, que estudam o comportamento do usuário e a necessidade do cliente, para oferecer produtos e serviços de melhor qualidade.

No fim, com toda tecnologia e conectividade, o foco de toda empresa, produto ou serviço é sempre as pessoas.

*Colaboração: Aulio Zambenedetti – Designer e Servidor Público

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